Com Alzheimer e sem andar, idosa espera há 3 meses por vacina da Covid
Segundo os parentes, a idosa recebeu a primeira e a segunda dose, mas desde então não conseguem mais realizar o agendamento
atualizado
Compartilhar notícia

Parentes de Margarida Ribeiro, 85 anos, lutam desde outubro para conseguir vacinar a idosa com a terceira dose da Covid-19. A mulher é portadora de Alzheimer e tem problemas de mobilidade, e os familiares alegam que já ligaram para os postos de saúde e para diversos setores da Secretaria de Saúde do DF em busca de uma resposta sobre agendamento para que algum agente possa ir até a residência deles, no Lago Norte, mas sem sucesso.
Menino que perdeu o pai para Covid é imunizado no DF: “Por nós dois”
“Ela não anda, não abre os olhos, para sentar é um sacrifício por causa da calcificação nas articulações. Não tem mais massa muscular, além de uma conjuntivite constante, que não tem como curar”, conta um dos familiares, que preferiu não se identificar, ao Metrópoles.
Segundo os parentes, os profissionais de saúde foram até a casa aplicar a primeira e a segunda da vacina contra Covid e o imunizante da gripe. Porém, desde então, não conseguem mais contato.
“Não consigo falar mais com nenhum telefone. Você não consegue falar com ninguém e não recebe alguma explicação”, declara.
“É um grupo prioritário. Nem uma ambulância em posso chamar, pois ela pode se contaminar com a Covid. É uma realidade que você vai encontrar em várias regiões do DF, pois pararam de atender em domicílio”, diz o familiar.
Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde não havia respondido aos questionamentos da reportagem até a última atualização deste texto. O espaço segue em aberto para eventuais manifestações.