Cobrador de ônibus atingido por trem no DF não se lembra do acidente
Júlio Botelho Fernandes, 28 anos, foi uma das vítimas do acidente entre um ônibus e um trem no DF. Ele está em casa e iniciará fisioterapia
atualizado
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O cobrador do ônibus atingido por um trem de carga em 17 de novembro no Distrito Federal se recupera em casa após ar quase um mês no hospital. Júlio Botelho Fernandes, 28 anos, não se lembra do acidente. Em casa, ele dá pequenos os e volta a se alimentar normalmente.
Segundo a esposa de Júlio – que prefere não se identificar –, o rodoviário teve alta do hospital na segunda-feira (11/12). “Ele não se lembra dos momentos do acidente, foi um trauma muito grande. Além disso, com a sedação, fica tudo muito confuso. Com o ar dos meses, acredito que ele vai estar recuperando a memória”, disse.
De acordo com ela, Júlio dará continuidade ao tratamento de fisioterapia que fazia no hospital, só que em casa. “Ele teve alta ontem e já está dando uns inhos, mas o corpo ainda está muito pesado. No hospital, ele fazia fisioterapia e, agora, vai fazer em casa também. O profissional vai vir até nós”, completa.
A esposa do cobrador afirma, ainda, que ele está voltando a se alimentar normalmente. “Foram dias atribulados, mas seguimos firmes.”
UTI
Júlio recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base na terça-feira da semana ada (5/12). Ele estava internado desde o dia do acidente, que terminou com uma ageira morta. O cobrador foi socorrido em estado grave, precisou ser intubado, mas conseguiu se recuperar.
Um vídeo gravado pela equipe médica mostra Júlio no momento em que deixa a UTI, sendo aplaudido por funcionários do hospital.
Assista:
Sobre o acidente
A esposa de Júlio contou ao Metrópoles que não soube de imediato que o marido estava envolvido no acidente. “A gente ficou sabendo do acidente pela repercussão na mídia. Quando ele parou de responder as mensagens e as ligações, a irmã dele correu para o Hospital de Base, pois deduziu que ele seria levado para lá caso estivesse ferido.”
“Recebemos uma ligação da empresa por volta das 19h, confirmando que ele estava no ônibus envolvido no acidente. Foi um período muito difícil para a família e para ele, que teve que ficar sedado muito tempo. Mas, no fim, graças a Deus deu tudo certo”, comemora a mulher.
Colisão causou morte
O acidente ocorreu em 17 de novembro. Uma ageira do ônibus acabou morrendo e outras cinco pessoas precisaram ser hospitalizadas. Júlia de Albuquerque Violato, 37 anos, foi lançada para fora do coletivo e foi atropelada pela locomotiva.
A 3 ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) investiga os fatos relacionados ao acidente.
