Bala perdida: morador do DF leva tiro de raspão enquanto tomava banho
Morador de Ceilândia, vendedor de 28 anos sentiu forte dor nas costas e, pouco depois, encontrou projétil disparado no chão do banheiro
atualizado
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Um morador da QNM 22, em Ceilândia Norte, levou um tiro de raspão, após uma bala perdida atingi-lo em casa, por volta das 20h30 de domingo (25/5). O vendedor Philippe Guimarães, 28 anos, tomava banho, quando ouviu um barulho.
Em um primeiro momento, Philippe pensou que o espelho ou a lâmpada do banheiro haviam estourado. Porém, depois de alguns segundos, começou a sentir dor e queimação nas costas. O vendedor chamou a esposa, e ela verificou que ele tinha um ferimento na área.
A vítima ainda encontrou um buraco, aparentemente deixado pela agem da bala, em uma das telhas de casa e localizou o projétil disparado no chão do banheiro.
Veja imagens:
Philippe contatou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para informar sobre o ocorrido, mas disse que a corporação não “se interessou” pelo caso, pois não sabiam de onde havia partido o disparo.
“Eu pensei que eles viriam conversar comigo, mas acabou ficando por isso mesmo. Eles não me deram a atenção que achei que dariam nem recomendação alguma”, contou Phillipe ao Metrópoles.
Por meio de nota, a PMDF informou à reportagem que não recebeu chamado sobre essa ocorrência e que, apesar disso, o 8º Batalhão de Polícia Militar intensificou o monitoramento da região, para localizar o suspeito de disparar o tiro. A corporação também orientou que, se a população tiver alguma informação sobre o ocorrido, deve ligar para o telefone 190.
Morador de Ceilândia Norte há apenas seis meses, Philippe disse que, depois desse susto, ficou inseguro para continuar na região istrativa e que pretende procurar outro local para morar, pois tem um filho de apenas 7 meses.
Além disso, o vendedor fez um desabafo sobre a segurança fora da área central de Brasília e cobrou mais policiamento. “Espero que as autoridades possam fazer uma operação mais efetiva para que esse tipo de situação não ocorra mais, porque ali [em Ceilândia] também existem pessoas de bem e trabalhadoras”, enfatizou.
Até a mais recente atualização desta reportagem, o vendedor não havia registrado boletim de ocorrência sobre o ocorrido.