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Leia também Distrito Federal Praça onde Galdino foi assassinado há 26 anos ganha o nome do indígena Brasil Lula demarcou apenas 8 terras indígenas em 2023; faltam mais de 200 Na Mira Tiros e flechas: mortes de indígenas têm reviravolta surpreendente Brasil Líder Pataxó é 4º indígena assassinado em um ano no sul da Bahia Veja imagens da praça:  7 imagensFechar modal.1 de 7Praça foi reinaugurada com o nome do indígena em abril de 2023Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília2 de 7Tributo a Galdino na praça em que ele foi assassinado Imagem cedida ao Metrópoles3 de 7Uma das esculturas criadas gratuitamente pelo artista Siron Franco: desenhos representam uma pessoa sendo queimada e uma pomba da pazRafaela Felicciano/Metrópoles4 de 7Imagem da escultura de Siron Franco na Praça do CompromissoRafaela Felicciano/Metrópoles5 de 7Galdino foi queimado vivo enquanto dormia na parada de ônibus Imagem cedida ao Metrópoles6 de 7O tributo foi criado em 1997 pelo artista Siron Franco e doado ao Governo do Distrito Federal (GDF)Rafaela Felicciano/Metrópoles7 de 7O local onde Galdino foi assassinadoRafaela Felicciano/Metrópoles O Crime Galdino de Jesus era um homem forjado na luta. 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Ato público denuncia vandalismo em monumento que homenageia Galdino

O indígena Galdino foi queimado vivo por um grupo de adolescente em 1997. Ele faleceu onde hoje existe um monumento em sua homenagem

atualizado

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Imagem cedida ao Metrópoles
Tributo a Galdino pichado
1 de 1 Tributo a Galdino pichado - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Será realizado nesta quarta-feira (17/1), a partir das 10h, um ato de repúdio pela pichação do Tributo a Galdino (foto em destaque), conhecido monumento que homenageia o indígena Pataxó Galdino Jesus dos Santos, na praça em que ele foi queimado vivo por cinco jovens há 26 anos, nas entrequadras 703/704 sul.

O movimento contará com a presença do ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, e do artista plástico Siron Franco, que doou a referida obra para a Praça Índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos, em 1997. O ato em questão visa chamar a atenção para o descaso com a praça e o abandono da escultura.

O crime que chocou o país ocorreu durante o governo de Cristovam. Na madrugada de 20 de abril de 1997, cinco jovens de classe média atearam fogo no cacique do povo pataxó-hã-hã-hãe, que dormia no banco da parada de ônibus da 704 Sul.

Galdino teve 95% do corpo queimado e morreu no dia seguinte ao ataque. Desde então, a praça, que é um patrimônio público e cultural, abriga os atos em defesa dos povos indígenas realizados em Brasília.

Ao Metrópoles, o ex-governador destacou o simbolismo que a praça tem como forma de repudiar o crime bárbaro cometido contra Galdino. Buarque lamentou a situação em que se encontra a praça e, principalmente, o vandalismo cometido no monumento.

Em abril do ano ado, o patrimônio da cidade foi reinaugurado com o nome do indígena. Porém, menos de um ano depois, o monumento em homenagem a Galdino encontra-se pichado.

“A praça tem diversos monumentos e está mal-cuidada. Ela já existia quando ocorreu o crime, mas se transformou nesse símbolo quando houve o crime e nós a reinauguramos, isso foi em 1997, e colocamos aquele monumento. Agora, recentemente, houve uma nova reinauguração, e já estão pinchando o ponto em que Brasília reconhece nosso carinho e respeito aos indígenas”, ponderou Cristovam.

Veja imagens da praça: 

7 imagens
Tributo a Galdino na praça em que ele foi assassinado
Uma das esculturas criadas gratuitamente pelo artista Siron Franco: desenhos representam uma pessoa sendo queimada e uma pomba da paz
Imagem da escultura de Siron Franco na Praça do Compromisso
Galdino foi queimado vivo enquanto dormia na parada de ônibus
O tributo foi criado em 1997 pelo artista Siron Franco e doado ao Governo do Distrito Federal (GDF)
1 de 7

Praça foi reinaugurada com o nome do indígena em abril de 2023

Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
2 de 7

Tributo a Galdino na praça em que ele foi assassinado

Imagem cedida ao Metrópoles
3 de 7

Uma das esculturas criadas gratuitamente pelo artista Siron Franco: desenhos representam uma pessoa sendo queimada e uma pomba da paz

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 7

Imagem da escultura de Siron Franco na Praça do Compromisso

Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 7

Galdino foi queimado vivo enquanto dormia na parada de ônibus

Imagem cedida ao Metrópoles
6 de 7

O tributo foi criado em 1997 pelo artista Siron Franco e doado ao Governo do Distrito Federal (GDF)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 7

O local onde Galdino foi assassinado

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Crime

Galdino de Jesus era um homem forjado na luta. Cacique de um povo que hoje conta com pouco mais de 2 mil representantes, ele saiu da Bahia na véspera do Dia do Índio de 1997 para participar, na capital do país, de manifestações e negociações com a Fundação Nacional do Índio (Funai). Era porta-voz da luta pela demarcação das terras pataxós.

Conforme as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal e a peça de acusação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Galdino ou aquele Dia do Índio em reuniões que invadiram a madrugada. Ele se perdeu nos poucos metros que separavam a sede da Funai e a pousada onde estava hospedado na W3 Sul.

Quando finalmente chegou ao local, às 3h do dia 20, foi barrado pela dona do estabelecimento: o o só era possível até as 22h. O cacique, então, voltou ao ponto de ônibus que viu pelo caminho e decidiu esperar o dia amanhecer ali.

Por volta das 5h, cinco amigos, um deles menor de idade, cruzaram o caminho do cacique pataxó. Na volta de uma festa, avistaram o que disseram (no processo) pensar ser um mendigo naquele ponto de ônibus e tiveram a cruel ideia de atear fogo ao corpo inerte, por diversão. Os cinco foram até um posto de gasolina próximo, compraram álcool e fósforos, e retornaram à parada. Encharcaram o corpo de álcool, acenderam o fósforo e lançaram sobre “o mendigo”. Entraram no carro e deram a partida enquanto Galdino se levantava desesperado, gritando de dor.

A cena foi presenciada por um chaveiro que madrugara para mais um dia de trabalho. O homem anotou a placa do carro em fuga e acionou a polícia, o que possibilitou a identificação e a prisão de Max Rogério Alves, à época com 19 anos; Tomás Oliveira de Almeida, 18; Antônio Novély Vilanova, 19; Eron Chaves de Oliveira, 19, e o caçula do grupo, então com 17 anos.

 

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