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Ajude Gabriel, menino que ficou em estado vegetativo após acidente

A família do garoto de 12 anos necessita de itens básicos para a sobrevivência dele, como leite especial, fraldas e sondas de aspiração

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Daniel Ferreira/Metrópoles
valdete barros gabriel
1 de 1 valdete barros gabriel - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Gabriel Barros Monteiro, 12 anos, vive acamado em um apartamento de 50m² no Riacho Fundo II desde que um acidente de carro, em outubro de 2014, o deixou em estado vegetativo. Perdeu a locomoção, a fala e respira por uma traqueostomia – abertura de orifício na traqueia por onde o ar entra através de uma cânula.

A situação demanda acompanhamento integral da mãe, a dona de casa Valdete Barros, 40 anos, e esconde outro drama: a crise financeira da família e a falta de itens imprescindíveis para mantê-lo vivo, como fraldas, sondas de aspiração, remédios e leite.

Somente a despesa por causa do alimento representa, mensalmente, o equivalente ao Benefício da Prestação Continuada (BPC), de R$ 937, que a família recebe do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O produto custa, em média, R$ 90 (lata de 900g) e dura três dias. O menino precisa de pelo menos 10 por mês. E mais: a mãe tem de arcar com a prestação do apartamento e a taxa de condomínio, que somam (R$ 770).

3 imagens
Desde o dia do acidente, a decoração do quarto de Gabriel está intacta. "Do jeito que ele gosta", diz a mãe
O menino depende do leite Pediasure para sobreviver. Porém, a família precisa de doações para obtê-lo
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Valdete Barros segura foto do filho tirada antes do acidente

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Desde o dia do acidente, a decoração do quarto de Gabriel está intacta. "Do jeito que ele gosta", diz a mãe

Daniel Ferreira/Metrópoles
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O menino depende do leite Pediasure para sobreviver. Porém, a família precisa de doações para obtê-lo

Daniel Ferreira/Metrópoles

Nos primeiros meses após o acidente, segundo a dona de casa, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) fornecia o leite, pelo Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (NRAD). Porém, houve constantes trocas e Gabriel não se adaptou aos novos suplementos alimentares. “A secretaria mudou o produto fornecido três vezes. Meu filho teve reação alérgica a todos: tosse, vômito e diarreia”, reclama.

Ela acrescenta que obtém os remédios pela rede pública sem transtornos. No entanto, acrescenta que a falta de fraldas e sondas de aspiração no núcleo é recorrente. A pasta contesta: afirma ao Metrópoles que fornece a fórmula especial prescrita pelo médico e que a rede está abastecida dos insumos.

Além de itens básicos, o menino carece de atendimento médico em casa. Por falta de fisioterapia pulmonar, ele desenvolveu atelectasia – colapso completo ou parcial de um pulmão ou de um lóbulo, o que prejudica a respiração. Também não recebe assistência de fonoaudiólogo nem tem dinheiro para bancar a polissonografia (R$ 700) – também conhecida como “exame do sono”, que ajuda no monitoramento e detecção de problemas pulmonares.

Os donativos obtidos por meio das campanhas pelas redes sociais atenuam o desespero da família. Entretanto, não bastam para Valdete fechar o mês com as contas no azul. Ainda assim, ela concentra esforços para quitar, com prioridade, a fatura de luz. Isso porque Gabriel utiliza, constantemente, um aspirador, que retira secreções do aparelho que o ajuda a respirar e, assim, diminui o risco de paradas respiratórias. Sem energia, o equipamento não funciona.

“Funcionários da Companhia Energética de Brasília [CEB] já vieram cortar a luz várias vezes. Mas sempre acho um jeito de pagar”, conta. Por causa do arrocho financeiro, novas peças de roupas só entram nos armários de Valdete e da filha, Waleska Barros, 18, por meio de doações.

6 imagens
Na ocasião, a família ou o domingo em um pesque e pague de Padre Bernardo
"O Gabriel era um menino falante, extrovertido", relembra a mãe do menino, Valdete Barros
Um dos atempos favoritos do garoto era andar de skate
Além das manobras radicais, o menino gostava de jogar futebol
Gabriel também jogava capoeira e treinava karatê
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Esta é a última imagem de Gabriel antes do acidente, tirada em 26 de outubro de 2014

Arquivo pessoal
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Na ocasião, a família ou o domingo em um pesque e pague de Padre Bernardo

Arquivo pessoal
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"O Gabriel era um menino falante, extrovertido", relembra a mãe do menino, Valdete Barros

Arquivo pessoal
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Um dos atempos favoritos do garoto era andar de skate

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Além das manobras radicais, o menino gostava de jogar futebol

Arquivo pessoal
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Gabriel também jogava capoeira e treinava karatê

Arquivo pessoal

Depois do acidente, Valdete teve de abrir mão do emprego em uma clínica odontológica de Taguatinga, onde recebia R$ 8 mil mensais, para se dedicar exclusivamente aos cuidados do filho. Vendeu o único carro que tinha. Por isso, o transporte de Gabriel para as consultas médicas ocorre graças a amigos.

O drama da família deve amenizar nesta semana. Isso porque a Justiça determinou que a SES-DF deposite R$ 3,5 mil na conta bancária de Valdete para o custeio de fraldas até setembro do ano que vem. A pasta afirmou que o ree ocorrerá conforme a decisão judicial. Apesar disso, não há previsão para sanar a falta de atendimento médico domiciliar (home care).

Quando a mãe de Gabriel precisa sair do apartamento para resolver problemas pessoais, ela deixa o filho sob cuidados da irmã dele ou de uma vizinha, a vendedora autônoma Cleudiane Rodrigues, 37. Antes do acidente, a mulher apenas cumprimentava a mãe do garoto, nos corredores do prédio. Mas, após a batida, Cleudiane se sensibilizou com a situação do garoto e se dispôs a cuidar dele.

“A Valdete me ensinou tudo sobre os cuidados com o Gabriel: trocar fralda, dar banho, alimentá-lo”, conta. A vizinha não cuida apenas do garoto, mas da mãe dele. “Uma vez ela adoeceu e eu cuidei dos dois.”

A família também recebe amparo de Francimeire Sampaio, 39. Ela recolhe doações por meio da Associação Meire Fraternidade de Ajuda aos Pobres e Necessitados, localizada em Ceilândia Sul.

Acidente
Em 30 de outubro de 2014, as vidas de Valdete e Gabriel sofreram reviravoltas. Naquele dia, ela levava o filho à escola quando bateu carro contra um poste, na via leste de Ceilândia Sul, por causa de uma fechada de um caminhão. A mulher escapou ilesa do acidente. Porém, o garoto, que ocupava o banco traseiro, sofreu traumatismo craniano grave e perda de massa encefálica. Ficou em estado vegetativo.

“O Gabriel era um menino arteiro, cheio de energia, brincava de bola e amava andar de skate. Também lutava karatê e jogava capoeira”, descreve.

Logo após a batida, uma militar do Corpo de Bombeiros do DF, à paisana, prestou atendimento. “Tenho certeza de que, se não fosse ela, o Gabriel não iria sobreviver até a chegada do socorro”, relembra. Os bombeiros levaram o menino para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Na sequência, Gabriel foi transferido de helicóptero para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

Na unidade, referência em trauma e cirurgias em Brasília, um médico desenganou Valdete. O doutor, segundo ela, falou que não valia a pena operar o menino. Alegou que ele não resistiria. O garoto deixou a UTI do HBDF após quatro meses e, em fevereiro de 2015, retornou para casa.

O que doar
– Leite em pó Pediasure (lata de 400g ou 900g)
– Fralda geriátrica (tamanho M ou G)
– Sonda de aspiração traqueal nº 12
– Gaze
– Produtos de higiene pessoal: sabonete, xampu, talco, lenços umedecidos, hidratante, pomada para assadura

Ajuda financeira
Doações financeiras podem ser feitas por meio de conta bancária:

Caixa Econômica Federal
Agência: 4331
Conta poupança: 25565-6
Operação: 013

Titular: Valdete Barros Monteiro
F: 806.109.941-15

Onde entregar
Os donativos podem ser entregues diretamente na casa da família, na QN5 A Conjunto 8 Lote 3 Bloco F apartamento 204 Condomínio 11, no Riacho fundo ll. Ou na Associação Meire (QNP 16 Conjunto F casa 2), em Ceilândia Sul.

Valdete também abre as portas do próprio lar para interessados em conhecer melhor a história de Gabriel.

Mais informações sobre as doações pelos telefones (61) 98623-9410 (Meire Sampaio) e (61) 98402-6922 (Valdete Barros).

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