atualizado
O mundo está cada vez mais impactado pelas mudanças climáticas. Por esse motivo, países estão introduzindo regulamentações mais rigorosas para reduzir as emissões de carbono, promover energias renováveis e proteger o meio ambiente.
Prova disso é que a adoção de práticas de sustentabilidade pelas empresas brasileiras teve um avanço no último ano, segundo o “Panorama ESG 2024”, lançado pela Amcham Brasil.
Com quase 700 respondentes, o estudo indicou que 71% das empresas participantes estão estágio inicial (45%) ou avançado (26%) de implementação de práticas ESG.
Integra essa estatística, o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF), que é referência nacional em sustentabilidade no setor de eventos e tem como pilares a inovação, responsabilidade socioambiental e hospitalidade de alto padrão.
Com localização privilegiada, próximo ao aeroporto, setor hoteleiro e a Esplanada dos Ministérios, o O CICB possui mais de 65 mil m² de área construída e 20 mil m² de área locável, distribuídos em cinco pavimentos. Isso faz do espaço o maior centro de convenções da América Latina.
Para a direção do CICB, a adoção das práticas ESG é um compromisso, e a responsabilidade ambiental faz parte da essência do empreendimento. “No aspecto social, investimos em equipes preparadas para oferecer experiências inclusivas, seguras e bem organizadas para todos os públicos. E, na governança, adotamos uma gestão transparente, ética e alinhada às melhores práticas do setor”, reforça Bruno Barbosa, do marketing do CICB.
Práticas ESG
O CICB opera com uma usina solar própria de 1,5MW e complementa a matriz energética com a compra de energia renovável no mercado livre. Toda a energia utilizada nos eventos tem certificação internacional I-REC, assegurando uma origem limpa e sustentável.
Além disso, o complexo contempla jardins verticais e consciência ecológica. São mais de 11 mil mudas de diferentes espécies compondo o espaço, o que contribui para a purificação do ar, controle térmico e bem-estar dos visitantes.
Ainda que o CICB não gerencie diretamente os resíduos dos eventos, orienta ativamente clientes, fornecedores e montadoras sobre a destinação correta dos materiais. Assim, a instituição promove parcerias com empresas especializadas, fomentando a responsabilidade compartilhada.
Já os resíduos orgânicos são compostados em parceria com a Banqueteria Rio 40 Graus, que transforma sobras alimentares em adubo natural, retornando à terra para o cultivo de novas mudas.
A água da chuva também é coletada e utilizada na irrigação de jardins e limpeza de áreas comuns, reduzindo o consumo de água potável.
Eficiência sustentável
O serviço CICB Hospitality ainda utiliza um sistema de aquecimento de água que combina energia solar com o calor excedente do ar-condicionado. Essa tecnologia reduz significativamente o consumo de gás e as emissões de carbono, reafirmando o compromisso ambiental da instituição.
Quanto à segurança e sustentabilidade, as instalações elétricas do CICB utilizam o cabeamento Afumex Green, livre de halogênios, com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos – ideal para espaços com alta circulação. As paredes modulares contam com lã de vidro na estrutura, garantindo maior resistência ao fogo e isolamento termoacústico.
“Nossa estrutura já é pensada para minimizar impactos, desde a geração da própria energia solar até o consumo consciente de água e eletricidade. O resultado é claro: menos carbono na atmosfera, menos desperdício e mais consciência em cada detalhe da operação”
Bruno Barbosa, Marketing do CICB
“As ações integradas do CICB refletem um modelo sólido de governança e gestão de impacto, que estimula práticas ESG em toda a cadeia de produção dos eventos”, completa Bruno.
Sustentabilidade tem a ver com saúde pública
O complexo dispõe ainda de uma inovação no combate à dengue. Por meio do “Projeto Aedes do Bem”, o CICB adota uma abordagem socialmente responsável no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O projeto libera mosquitos machos geneticamente modificados que reduzem a proliferação da espécie nociva, protegendo a saúde coletiva.
A ideia é simples, mas muito eficiente: são criados em laboratório mosquitos machos que carregam uma modificação genética. Essa alteração faz com que, ao acasalar com as fêmeas selvagens, as descendentes fêmeas morram ainda na fase larval. Como só as fêmeas picam e transmitem doenças, isso já reduz bastante o risco para a população.
Esses machos são liberados em áreas urbanas e, como eles não picam, não oferecem nenhum risco direto às pessoas. Com o tempo, a população do mosquito transmissor vai diminuindo naturalmente, sem o uso de inseticidas ou químicos no ambiente.
Ao adotar atitudes conscientes, a instituição mostra que é possível unir inovação, sustentabilidade e responsabilidade social, transformando cada evento em um legado positivo para o Planeta e para todas as pessoas.