Não consegue atingir o orgasmo? Condição é comum e há tratamentos
Apesar de a disfunção orgásmica ser mais comum entre as mulheres, o problema também pode atingir os homens
atualizado
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Após revelar que a falta de vontade de fazer sexo é uma das questões mais frequentemente trazidas pelos pacientes para o seu consultório, o ginecologista e obstetra Élvio Florestia aborda outro problema bastante comum entre mulheres (e homens): a dificuldade em chegar ao orgasmo.
Segundo o médico, existem diversos fatores para explicar o motivo de muitas mulheres não sentirem o prazer do orgasmo. Um deles está ligado ao ciclo menstrual, aos dias de TPM e à ovulação, devido à tensão existente nessas fases. Uma dica é tentar “chegar lá” entre a semana da menstruação e os sete dias seguintes, período no qual os hormônios estão em alta.
O psicológico da mulher também conta muito na hora de atingir o orgasmo. Esse momento de excitação máxima é movido pela mente e pelo corpo. Se existir algum tipo de medo, insegurança, falta de vontade ou baixa autoestima, será empecilho para “chegar lá”. Além disso, remédios controlados, como antidepressivos, podem afetar a libido.O site Healthline reforça que tanto o fator físico como o psicológico podem colaborar para a incidência da condição, chamada disfunção orgásmica, e descreve quatro formas diferentes:
» Anorgasmia primária – condição na qual a pessoa nunca teve um orgasmo;
» Anorgasmia secundária – dificuldade de atingir o orgasmo;
» Anorgasmia situacional – A forma mais comum. Ocorre quando a pessoa só consegue chegar lá em situações específicas (masturbação ou sexo oral, por exemplo);
» Anorgasmia geral – incapacidade de atingir o orgasmo em qualquer situação, mesmo que a pessoa esteja excitada ou seja estimulada.
Apesar de a condição causar bastante frustração e atrapalhar momentos que deveriam ser prazerosos, não se desespere: a doutora Debra Rose Wilson, da equipe do site Healthline, recomenda uma série de possíveis soluções para resolver o problema:
» Tratar alguma outra condição médica que pode estar influenciando a disfunção orgásmica;
» Trocar o medicamento antidepressivo;
» Terapia cognitivo-comportamental ou sexual;
» Aumentar a estimulação do clítoris durante a masturbação ou sexo;
» Terapia para casais.
Por último, Debra lembra que, apesar da disfunção orgásmica ser muito mais comum em mulheres, a condição também pode atingir os homens, mas é raro.