“Montoya, por favor”: tem jeito “certo” de lidar com uma traição?
Psicóloga destaca que o sofrimento causado por uma traição precisa ser vivido com cautela e sem tomar grandes decisões
atualizado
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A expressão “Montoya, por favor!” foi um dos memes mais reproduzidos nas redes sociais na última semana. O nome se refere a José Carlos Montoya, participante de um reality show que ficou famoso após correr pela praia revoltado após assistir à pulada de cerca da sua amada.
Outro caso recente e emblemático foi o da jogadora de vôlei Natinha, que revelou a infidelidade do seu namorado e expôs a amante no Instagram. Casos de “pulada de cerca” costumam se tornar virais, principalmente pela reação das pessoas traídas, mas você já se perguntou se existe um jeito para lidar com a traição?
Segundo a psicóloga e sexóloga Ana Paula Nascimento, as traições podem ser experiências dolorosas e desafiadoras.
“Reagir a uma traição e superá-la é um processo complexo e altamente individual. Não existe uma fórmula única, pois cada pessoa e situação são diferentes.”
Não é fácil se curar de uma traição, isso porque a perda da confiança, a quebra das expectativas, a decepção e a mágoa podem ser sentidas por semanas. Embora a avalanche de emoções resultantes da descoberta da traição seja intensa, não é aconselhado tomar grandes decisões no momento de sofrimento.
A profissional destaca que, embora não exista um jeito “certo” de lidar com situações assim, ela indica algumas medidas. “Na reação inicial, assim que descobrir ou a pessoa contar, permita-se sentir a dor e mantenha a calma. Além disso, busque compreensão, converse com a parceria e busque apoio sobre como está se sentindo.”
Confira as dicas da especialista:
- Dê tempo ao tempo.
- Trabalhe a autoestima.
- Comunique-se com clareza.
- Busque terapia.
- Recrie a confiança.
- Envolva-se em atividades positivas.
- Estabeleça novos objetivos.
- Pratique o perdão.
“O mais importante é cuidar de si mesmo, buscar apoio e dar-se permissão para sentir e processar suas emoções. Essas são uma das formas que, enquanto terapeuta de casal e família, penso e conduzo meus clientes”, finaliza a especialista.