Ataque a Moraes no CNJ pode ter sido feito com senha disponível na web
Ataque ao ministro Alexandre de Moraes no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pode ter sido feito com senha disponível na internet
atualizado
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O ataque a Alexandre de Moraes no sistema do Conselho Nacional de Justiça pode ter sido feito com senha disponível na web. Há dezenas de s e senhas de servidores do CNJ disponíveis na deep web e no Telegram.
Em alguns casos, os s estão acompanhados até mesmo dos Fs dos respectivos usuários. Isso abre o leque da investigação tocada pela Polícia Federal para identificar o autor da invasão ao sistema.
É provável que uma pessoa alheia aos quadros do CNJ tenha cometido o crime. Como noticiou a coluna, um falso mandado de prisão contra Moraes foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
“Essas senhas são divulgadas em fóruns, redes sociais e na deep web. Pessoas mal-intencionadas se utilizam de técnicas de hackeamento para roubar dados de instituições públicas ou privadas”, relata Filipe Soares, fundador da Hárpia, de inteligência cibernética.
“Com o teletrabalho, no qual o empregado usa o computador de casa, essa prática ficou mais frequente”, completou Soares, que mapeou senhas de servidores do CNJ
Como a coluna mostrou em janeiro, a invasão ao sistema do CNJ gerou falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. No documento, o magistrado se criticava e determinava a própria prisão.