Análise: No Limite decepciona e se torna uma sucessão de erros
A audiência não chega aos pés do BBB21 e a repercussão é bem pequena; e no geral ainda é negativa
atualizado
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Depois do estrondoso sucesso do Big Brother Brasil 21, o telespectador estava sedento pela edição especial de No Limite. Mas o que se viu até aqui decepcionou. A audiência não chega aos pés do BBB21 e a repercussão é bem pequena; e no geral ainda é negativa. O programa segue líder de audiência como costuma acontecer com a maioria das atrações da Globo e o lucro é enorme, mas é fato que No Limite flopou.
Não há torcidas organizadas nas redes sociais, o que acaba sendo ruim para o engajamento do reality. As pessoas não comentam sobre o programa, pouco se sabe fora o que é mostrado às terças. Uma decepção.
Aliás, dedicar apenas um dia da semana ao No Limite foi um enorme erro. O público, acostumado a acompanhar a vida dos participantes do BBB 24 horas por dia, não se interessa num programa que é exibido apenas às terças. Sim, porque aquela entrevista após o Fantástico não acrescenta em nada. Qual é o sentido de levar ao ar no domingo uma entrevista com o eliminado quase uma semana depois? Foi um nítido tapa-buraco para exibir depois do noticiário.
A edição peca bastante em não mostrar mais os bastidores da convivência entre os participantes e perdeu em não contextualizar mais as agens deles pelo Big Brother Brasil. Por que escalaram ex-BBBs se isso não foi aproveitado em nenhum momento?
As provas são a peça principal do reality, mas quem assiste a esse tipo de atração quer mais do que ver o povo sofrendo na TV. André Marques é um ótimo apresentador e simpático toda vida, mas não está nada à vontade no comando do No Limite. Tirá-lo do The Voice Kids para colocá-lo à frente deste programa foi um outro equívoco. Aliás, ao que parece, fazer esse especial foi uma sucessão de enganos.