“Professor” do CV era operado sem anestesia por medo de prisão. Veja
O traficante teria montado uma clínica de estética clandestina, onde era submetido a diversos procedimentos sem estar anestesiado
atualizado
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Vaidoso, mesmo foragido, o traficante Fhillip da Silva Gregório, morto nesse domingo (1°/6) com um tiro na cabeça, ou por diversos procedimentos estéticos.
Conhecido como “Professor do CV”, o criminoso montou uma clínica clandestina de procedimentos e foi submetido a diversas cirurgias.
Boatos apontam que o chefão não aceitava ser anestesiado durante os procedimentos. Ele tinha medo de ser morto ou levado à polícia enquanto estivesse desacordado.
No local, ele teria ado por procedimentos de lipoaspiração, implante capilar e clareamento dentário, entre outros.
Vídeos veiculados pelo R7 mostram o traficante sendo submetido às intervenções enquanto está acordado.
Veja:
Ficha extensa
Fhillip estava envolvido no mundo do crime há mais de 10 anos e foragido há, pelo menos, seis. Em sua ficha criminal, ele colecionava cerca de 67 anotações.
Professor era procurado por ser apontado como o responsável pelo transporte e aquisição de armas, drogas e munição para a quadrilha do Complexo do Alemão, tendo contatos no Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia.
Investigação
Segundo a Polícia Militar do RJ, Professor foi levado, na noite desse domingo (1º), gravemente ferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na Zona Norte da cidade. Ele, no entanto, já chegou sem vida à unidade.
A identidade do traficante foi confirmada por sua companheira e pelo advogado que o acompanhavam.
A morte do professor ocorreu enquanto ele era alvo de apurações da Polícia Federal por ligações com fornecedores estrangeiros e contatos com agentes públicos.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga as circunstâncias da morte. Até o momento, não há confirmação se o caso se trata de uma execução por rivais, confronto com forças de segurança, ou outra motivação.
Apesar das apurações ainda estarem em andamento, surgiram relatos de que a morte pode ter sido motivada por uma briga de casal. Segundo informações preliminares, a companheira do traficante teria discutido com ele.
A versão ainda está sob análise das autoridades. A polícia mantém outras linhas de investigação abertas, incluindo um possível acerto de contas interno ou atuação de rivais da facção.