Policiais militares são presos pela PF por roubo milionário à Caixa
Um dos policiais chegou a destruir o celular no momento em que os agentes cumpriam o mandado de prisão
atualizado
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Dois policiais militares foram presos nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (25/4) durante a deflagração da Operação Subversivos, da Polícia Federal. A investigação apura a atuação de um grupo criminoso responsável por uma tentativa de arrombamento à agência da Caixa Econômica Federal de Altos, na Região Metropolitana de Teresina, ocorrida em maio de 2023.
Um dos policiais chegou a destruir o celular no momento em que os agentes cumpriam o mandado de prisão. Segundo a PF, os dois militares usavam seus cargos para rear informações privilegiadas que facilitavam as ações do grupo criminoso, garantindo o sucesso de pelo menos cinco arrombamentos a caixas eletrônicos no estado.
A investigação teve início após a prisão em flagrante de quatro indivíduos no dia 10 de maio de 2023, durante uma tentativa de violação da agência da Caixa em Altos.
Com o avanço das diligências, foi identificado um grupo criminoso oriundo de Santa Catarina, com atuação interestadual e responsável por prejuízos milionários à Caixa Econômica Federal. Os criminosos usavam ferramentas elétricas de corte e outros instrumentos para violar terminais de autoatendimento e subtrair grandes quantias em dinheiro.
A operação desta sexta-feira contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Corregedoria da Polícia Militar do Piauí, e é um desdobramento da Operação Muros Baixos, deflagrada há cerca de 45 dias. Na fase anterior, dois suspeitos foram detidos por planejarem ataques a caixas eletrônicos em Altos e em outras cidades da Região Metropolitana de Teresina durante o Carnaval.
Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Piauí.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de furto qualificado mediante arrombamento, associação criminosa, corrupção iva e outros delitos identificados ao longo das investigações.
À coluna a Caixa declarou que atua com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações para reprimir a atuação de criminosos. “Tais informações são consideradas sigilosas e readas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes, para análise e investigação.”
O banco ressaltou que atua em parceria com a Polícia Federal e contribui para operações exitosas, como a deflagrada na manhã desta sexta-feira (25/4).