Vídeo: Oruam se revolta e faz desabafo após prisão do MC Poze do Rodo
O MC Poze do Rodo é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas
atualizado
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O cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Oruam, usou as redes sociais para repercutir a prisão do também artista, Marlon Brandon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo.
Poze foi detido na madrugada desta quinta-feira (29/5) por investigadores da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ). O cantor é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas.
Em publicação no Instagram, Oruam, filho do traficante Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho (CV), postou: “O Estado quer que nós se revolte”. Logo em seguida, divulgou um print de uma conversa com a mãe Márcia Gama: “Meu filho, estou muito triste. Por favor, esses caras estão querendo fazer isso com você. Não da brecha, Mauro. Evita”.
Conforme a coluna noticiou a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) abriu uma investigação para identificar e localizar os homens que aparecem exibindo armas de uso em vídeos gravados durante um evento que contou com uma apresentação do MC Poze do Rodo, na Cidade de Deus, bairro da Zona Oeste do RJ, no sábado (17/5).
Nas imagens que circulam nas redes sociais, os homens dançam e apontam os fuzis para o alto em meio a multidão.
Vários registros diferentes são compartilhados nas redes. Em um dos vídeos, é possível ver dois fuzis sendo exibidos. Não é possível identificar, no entanto, quantas armas foram levadas ao evento, uma vez que diversas filmagens circulam na internet.
Procurada pela coluna, a PCERJ respondeu que investiga a ação da facção criminosa na localidade. “Agentes analisam todos os elementos para identificar e responsabilizar criminalmente os envolvidos”, escreveu, por meio de nota.
As imagens foram gravadas no evento que ocorreu na véspera da operação deflagrada nessa segunda-feira (19/5) para fiscalizar uma produção de gelo suspeito. Na ação, um policial civil foi morto.
José Lourenço, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado na cabeça e chegou a ser levado em estado grave ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos.