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Na mira do FBI, brasileiro que planejava ato terrorista é alvo da PF

Com base nas informações, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão em Pocinhos, no interior da Paraíba

Mirelle Pinheiro

11/04/2025 09:02, atualizado 11/04/2025 09:04

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PF/Divulgação

Operação Leviatã: com apoio do FBI, Polícia Federal investiga extremismo violento na Paraíba

1 de 1 Operação Leviatã: com apoio do FBI, Polícia Federal investiga extremismo violento na Paraíba - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (11/4) a Operação Leviatã, que investiga atos preparatórios de terrorismo e incitação ao ódio com base em motivações raciais e étnicas. A ação teve como ponto de partida um relatório enviado pelo FBI (Federal Bureau of Investigation), agência de segurança dos Estados Unidos, que identificou comunicações sensíveis em fóruns e redes sociais, com potenciais riscos à segurança nacional.

O material encaminhado pelo FBI apontou discursos de ódio explícitos, referências a ideologias extremistas e indícios de predisposição do investigado à prática de atos violentos. As mensagens monitoradas indicavam, segundo os agentes, alinhamento com correntes de intolerância que fomentam ataques de motivação racial.

Ação repressiva, deflagrada com base em relatório do FBI, mira discursos extremistas e ameaças à segurança nacional praticados no ambiente digital. — Ação repressiva, deflagrada com base em relatório do FBI, mira discursos extremistas e ameaças à segurança nacional praticados no ambiente digital

Com base nas informações, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em Pocinhos, no interior da Paraíba. Durante a operação, foram recolhidos celulares, mídias e dispositivos de armazenamento digital, que serão periciados para aprofundar a apuração e identificar eventuais coautores ou redes de colaboração.

“O foco da operação é prevenir ações extremistas que representem ameaça à integridade das instituições e à convivência democrática”, informou a corporação em nota.

A investigação segue sob sigilo, e o nome do suspeito não foi divulgado até o momento.