Homem acusa policiais militares do DF de agressão em abordagem

Um morador de São Sebastião (DF) acusa dois policiais militares do 21º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) de terem o agredido com dois tapas no rosto durante uma abordagem ocorrida na noite dessa quarta-feira (16/4). À coluna, Carlos Antonio dos Santos Costa, 34 anos, que atua como líder comunitário na região, afirmou que os militares teriam quebrado o seu celular durante a ação.

De acordo com o depoimento de Carlos à Polícia Civil do DF (PCDF), a confusão teria iniciado após ele flagrar o um funcionário de uma empresa de guincho recolhendo um veículo de maneira incorreta, em sua visão. “Ele levantava o carro repetidamente, sem sinalizar a via e de maneira arbritária.”

“Eu comecei a filmar a cena, pois tenho direito de fiscalizar, como qualquer cidadão, mas o homem perguntou se o carro era meu e, em seguida, chamou os policiais”, relatou. A situação se ou na principal avenida da cidade, em frente ao 21º BPM.

“Ele voltou do batalhão acompanhado de dois policiais, que já chegaram questionando porque eu estava filmando e exigindo que eu mostrasse meus documentos.” Segundo o denunciante, quando parou a gravação para mostrar a identidade digital, os policiais teriam desferido dois tapas em seu rosto. “Primeiro um me deu um tapa e depois o outro policial bateu.”

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Carlos dos Santos afirma que levou tapas no rosto após gravar um trabalhador que, de acordo com ele, guinchava um veículo de forma errada

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— Metrópoles (@Metropoles) April 17, 2025

Em seu depoimento, Carlos afirmou que, em seguida, os policiais teriam ordenado que ele colocasse as mãos para trás e tomado o seu celular. “Eles queriam apagar os vídeos. Tentaram desbloquear o meu aparelho com reconhecimento facial, mas eu cobri meu rosto com uma camisa. Eles também deixaram o meu celular cair e a tela quebrou.”

Segundo Carlos, outras pessoas que avam pela avenida começaram a registrar a cena, mas os policiais teriam, em sua versão, coagido os populares. “Eles falaram que quem filmasse teria que ir para a delegacia como testemunha.”

Ocorrência

Finalizada a confusão, Carlos afirma ter pedido que os policiais o acompnhassem até a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), mas os policiais teriam negado o acompanhamento e ele seguiu para a unidade sozinho. Na manhã desta quinta-feira (17/4), o denunciante ou por exame de corpo de delito.

A coluna entrou em contato com a PMDF e aguarda o posicionamento da corporação sobre o ocorrido.