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Do barraco à mansão: conheça funcionária que roubou milhões de clínica

A mulher e seus familiares são denunciados pela Polícia Civil do ES por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro

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Reprodução/Redes sociais
Funcionária roubou milhões de clínica
1 de 1 Funcionária roubou milhões de clínica - Foto: Reprodução/Redes sociais

A funcionária de uma clínica de cirurgias plásticas denunciada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) como sendo responsável por articular uma fraude milionária com a ajuda de seus familiares é Helena Alves Vasconcellos Moccellin Dussoni.

A coluna apurou que ela trabalhou em um cargo da área financeira na clínica do cirurgião plástico Renato Harckbart Carvalho, localizada em Cachoeiro de Itapemirim (ES), de fevereiro de 2018 a 2023, tendo sido demitida quando a fraude foi descoberta.

As investigações da Polícia Civil apontam que Helena teria causado um rombo de R$ 1,1 milhão à clínica. No entanto, Fábio Marçal, advogado do médico, afirmou em entrevista à coluna que os prejuízos são maiores, uma vez que a mulher fazia o possível para movimentar os valores apenas com dinheiro em espécie.

Segundo a polícia, a mulher teria coordenado um esquema de desvio de valores, com o auxílio de seus familiares, apropriando-se de quantias pertencentes a 27 pacientes por meio do superfaturamento de 15 faturas de cartão de crédito e da inclusão indevida de parentes em planos de saúde, por cerca de 36 meses.

O inquérito policial, conduzido pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário no dia 25 de abril.

O envolvimento do marido de Helena, Maxuel Moccellin Dussoni; de seu pai, Marcos Daltio Vasconcellos; de sua mãe, Adriana Ridolfo Vasconcellos; e de seu irmão, Gustavo Vasconcellos, foi constatado pela polícia.

A suspeita foi indiciada pela prática dos crimes de apropriação indébita majorada — por 27 vezes —, estelionato (51 ocorrências), associação criminosa — pelo envolvimento dos familiares — e lavagem de dinheiro.

Do barraco à mansão

A reportagem apurou que, antes de ser contratada pela clínica, Helena morava com a família em uma casa inacabada, coberta apenas por chapisco de cimento.

Cerca de três anos depois, a suspeita mudou-se para uma casa de alto padrão, com estética luxuosa e composta por dois andares. Além disso, sua mãe teria inaugurado uma papelaria, e a família teria adquirido, ao todo, cinco veículos.

No inquérito policial, há relatos de 15 testemunhas — todas entregaram dinheiro em espécie diretamente à funcionária ao procurarem a clínica para realizar os procedimentos. Os valores variavam entre R$ 4 mil e R$ 30 mil.

O documento revela que Helena obrigava os pacientes a pagarem a cola cirúrgica e o fio cirúrgico em dinheiro vivo, cada um no valor de R$ 2 mil, normalmente pagos no dia da cirurgia, minutos antes de os pacientes entrarem no centro cirúrgico.

Em alguns casos, ela exigia também entradas em dinheiro com valores exorbitantes, por volta de R$ 10 mil, além do valor do anestesista, cerca de R$ 4 mil — todos pagos em espécie. Os valores não eram reados ao serviço de anestesiologia nem à clínica.

Segundo o médico, o valor do prejuízo ultraa R$ 2 milhões. À polícia, ele afirmou saber que o dinheiro foi usado por Helena na compra do terreno onde a mansão foi construída.

Além dos valores apropriados por meio dos pacientes, o médico descobriu dívidas com uma empresa fornecedora, além de débitos relativos ao FGTS das demais funcionárias, que não era pago havia anos. Ele também descobriu um débito de R$ 30 mil com a Receita Federal, entre outros.

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Mansão em que a família ou a morar anos depois de Helena ser contratada na clínica
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Casa em que a família morava antes de Helena ser contratada pela clínica

Material cedido
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Mansão em que a família ou a morar anos depois de Helena ser contratada na clínica

Material cedido

Vítima é investigada

O proprietário da clínica, o cirurgião plástico Renato Harckbart Carvalho, também é alvo de investigação da Polícia Civil. À coluna, a corporação informou que apura supostas lesões corporais sofridas por pacientes do médico durante procedimentos ocorridos na clínica. O processo segue em andamento, sob sigilo, e é conduzido pela Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo).

O advogado da clínica, Fábio Marçal, afirmou à coluna que todas as denúncias foram efetivadas após o início da investigação contra Helena, sendo que as pacientes que procuraram a polícia mantêm, segundo ele, relacionamento próximo com a investigada.

A coluna não conseguiu localizar a defesa da família até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.

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