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Pessoas que tiveram de lidar com o desaparecimento de entes queridos classificam a experiência como “dolorosa”. Nessa sexta-feira (11/4), a coluna noticiou o sumiço de três amigos na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Em casos como este, a polícia aciona uma força-tarefa na tentativa de encontrar os desaparecidos com vida. Desde 2019, o Brasil conta com a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, implementada por meio da Lei 13.812. Em 2023, o país ou a adotar o Alerta Amber — mecanismo criado nos Estados Unidos para localizar crianças e adolescentes desaparecidos. Os primeiros estados a implementar o sistema foram Ceará (CE), Minas Gerais (MG) e o Distrito Federal (DF). Leia também Mirelle Pinheiro Quem é a diarista que roubou pérolas e diamantes de patrões no DF Mirelle Pinheiro Aspirante a terrorista colava adesivos fascistas na rua. Vídeo Mirelle Pinheiro “Vira um pária”: médico relata boicote ao desafiar cartel da anestesia Mirelle Pinheiro Ex-vereador condenado por envolvimento com facção criminosa é preso Com o avanço da tecnologia, a corrida contra o tempo para encontrar pessoas desaparecidas ou a contar com ferramentas que otimizam a atuação dos profissionais e tornam o processo investigativo mais ágil — o que é fundamental, já que, nesses casos, cada minuto importa. Alerta Amber Em entrevista à coluna, o delegado Maurílio Coelho, coordenador de inteligência da Polícia Civil do DF (PCDF), explicou que a primeira etapa para iniciar uma investigação é o registro da ocorrência. “É importante destacar que não existe essa história de ‘esperar 24 horas’. Isso é uma lenda urbana. O registro pode ser feito a partir do momento em que a pessoa deveria ter chegado em casa e não chegou”, pontuou o delegado. No caso da capital federal, quando o desaparecimento envolve menores de idade e há risco de lesão corporal grave ou morte, a Divisão de Inteligência é acionada. A partir daí, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Alerta Amber é ativado. “Nesses casos, o sistema dispara publicações nas plataformas da Meta com a descrição da criança”, explicou Maurílio. Segundo o MJSP, para que o alerta seja eficaz, é essencial fornecer informações como o último local em que a criança foi vista, além de dados sobre roupas, cor dos cabelos e olhos, e características físicas específicas. O alerta é ativado num raio de até 160 km do ponto em que o desaparecido foi visto pela última vez. A mensagem permanece nas redes sociais por até 24 horas. Caso a pessoa seja localizada antes disso, o alerta é automaticamente removido. 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Aliada da polícia, tecnologia acelera buscas por desaparecidos

Alerta Amber e técnica de progressão de idade são ferramentas que auxiliam a polícia a desvendar sumiços

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Retrato Vitor Zago. Brasília (DF) 10/04/25. Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
1 de 1 Retrato Vitor Zago. Brasília (DF) 10/04/25. Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Angústia, incerteza e desespero. Pessoas que tiveram de lidar com o desaparecimento de entes queridos classificam a experiência como “dolorosa”. Nessa sexta-feira (11/4), a coluna noticiou o sumiço de três amigos na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Em casos como este, a polícia aciona uma força-tarefa na tentativa de encontrar os desaparecidos com vida.

Desde 2019, o Brasil conta com a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, implementada por meio da Lei 13.812. Em 2023, o país ou a adotar o Alerta Amber — mecanismo criado nos Estados Unidos para localizar crianças e adolescentes desaparecidos. Os primeiros estados a implementar o sistema foram Ceará (CE), Minas Gerais (MG) e o Distrito Federal (DF).

Com o avanço da tecnologia, a corrida contra o tempo para encontrar pessoas desaparecidas ou a contar com ferramentas que otimizam a atuação dos profissionais e tornam o processo investigativo mais ágil — o que é fundamental, já que, nesses casos, cada minuto importa.

Alerta Amber

Em entrevista à coluna, o delegado Maurílio Coelho, coordenador de inteligência da Polícia Civil do DF (PCDF), explicou que a primeira etapa para iniciar uma investigação é o registro da ocorrência.

“É importante destacar que não existe essa história de ‘esperar 24 horas’. Isso é uma lenda urbana. O registro pode ser feito a partir do momento em que a pessoa deveria ter chegado em casa e não chegou”, pontuou o delegado.

No caso da capital federal, quando o desaparecimento envolve menores de idade e há risco de lesão corporal grave ou morte, a Divisão de Inteligência é acionada. A partir daí, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Alerta Amber é ativado.

“Nesses casos, o sistema dispara publicações nas plataformas da Meta com a descrição da criança”, explicou Maurílio. Segundo o MJSP, para que o alerta seja eficaz, é essencial fornecer informações como o último local em que a criança foi vista, além de dados sobre roupas, cor dos cabelos e olhos, e características físicas específicas.

O alerta é ativado num raio de até 160 km do ponto em que o desaparecido foi visto pela última vez. A mensagem permanece nas redes sociais por até 24 horas. Caso a pessoa seja localizada antes disso, o alerta é automaticamente removido.

Para o delegado, a iniciativa é extremamente positiva. “É uma ferramenta a mais que torna a população os olhos e ouvidos da polícia nas ruas.” Ele também destacou a importância de registrar não apenas o desaparecimento, mas também a localização da pessoa.

“Às vezes, é um desaparecimento voluntário e a pessoa retorna. A ocorrência precisa ser feita tanto no momento do sumiço quanto na hora da localização. Isso impacta os dados utilizados na formulação de políticas públicas.”

Progressão de idade

Outro recurso, mais antigo, mas que tem ganhado novas possibilidades com a tecnologia, é a progressão de idade — especialmente útil em casos antigos. Na PCDF, essa tarefa é responsabilidade do artista plástico Vitor Zago, chefe do Laboratório de Representação Facial Humana.

À coluna, Vitor falou sobre a evolução das ferramentas utilizadas. “Antes, recortávamos fotos e fazíamos as montagens manualmente no Photoshop. Depois surgiram os aplicativos de envelhecimento facial e a Inteligência Artificial (IA), e começamos a experimentar essas ferramentas.”

Ele explica que, hoje, a IA faz parte do processo e ajuda a economizar tempo. No entanto, os aplicativos nem sempre respeitam as assimetrias faciais, o que exige uma análise técnica mais precisa.

“Fazemos uma análise morfológica da face, buscando assimetrias que são reproduzidas na imagem final. Comparamos as características com as de familiares, melhoramos a imagem na IA, trabalhamos a progressão e, por fim, inserimos manualmente os detalhes, chegando ao resultado final.”

Além de desafiador, o trabalho é complexo. “É tudo muito minucioso e demorado, mas a IA vem para trazer velocidade.” O profissional ressaltou que o uso de IA pela polícia é delicado, especialmente por causa dos dados sigilosos. Para contornar os desafios, a corporação estuda a possibilidade de criar uma plataforma própria.

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Vitor Zago, chefe do Laboratório de Representação Facial Humana (LRFH) do Instituto de Identificação PCDF afirma que a tecnologia otimizou os trabalhos
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Segurança Pública

À coluna, Jasiel Fernandes, subsecretário de Integração de Políticas Públicas de Segurança da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), afirmou que a capital federal é referência nacional em políticas públicas voltadas à localização de pessoas desaparecidas.

“Desde 2023, temos um Protocolo Operacional Padrão (POP) que fez com que todas as delegacias assem a compreender melhor a pauta do desaparecimento. Esse POP, lançado pela Polícia Civil do DF, tornou-se referência nacional por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), servindo de modelo para que outras polícias adotem o mesmo protocolo.”

Jasiel adiantou que novas políticas públicas estão sendo planejadas e implementadas no Distrito Federal. “Escrevemos uma política distrital que será encaminhada aos órgãos competentes, e a ideia é que o governador Ibaneis Rocha (MDB) edite um decreto instituindo oficialmente essa política voltada ao enfrentamento do desaparecimento de pessoas.”

Entre as iniciativas em andamento, está o desenvolvimento de um sistema de alerta que será veiculado via Wi-Fi Social, exibindo fotos de pessoas desaparecidas para os usuários da rede pública de internet no DF.

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