Luciano Pires deixa inteligência da FSB e abre consultoria de análise
Notitia Comunicação, em Brasília, atua na área de monitoramento e gestão de riscos para marcas dos setores público e privado
atualizado
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Aos 43 anos, o jornalista Luciano Pires está começando de novo. Depois de quase duas décadas de certa estabilidade profissional, ele decidiu se aventurar no mundo do empreendedorismo.
Há poucos meses, fundou, em Brasília, a Notitia Comunicação, consultoria de produtos e serviços especializada em produzir análises e monitoramento para marcas e setores em novos formatos e explorar o potencial dos melhores canais de distribuição. Atualmente, conta com a ajuda de seis colaboradores que atendem a clientes do setor público e privado. “Meu filho Mateus foi o primeiro a saber. E foi o cara que mais vibrou. Ingenuamente me deu a maior força e disse que eu finalmente estava realizando um sonho”, relembra. “Ele é um moleque incrível de 16 anos”, complementa orgulhoso.
Com duas décadas de bagagem profissional, tem no currículo agem por redações de jornais e experiência acumulada no mundo corporativo. No entanto, antes de mergulhar de cabeça no novo momento, Luciano precisou tomar a difícil decisão de deixar o cargo de diretor de Inteligência da FSB – a maior agência de comunicação do Brasil. “Olho com carinho para FSB, pois eles foram muito importantes no meu processo”, conta o brasiliense.
Foi lá que Luciano liderou as maiores equipes da sua carreira e colaborou com grandes nomes do mercado. “Eu tive a sorte de ter trabalhado com os melhores. E eu sou resultado hoje dessas felizes experiências”, recorda.
Todas essas histórias e experiências ajudaram a lapidar o profissional confiante que Luciano se tornou. Questionado se sentiu medo de se arriscar, ele responde calmamente: “O medo me empurra para frente. Não me impede ou paralisa”, pontua. “Tenho uma relação de iração com o desconhecido. Sempre respeitei histórias de adversidades e aventuras baseadas em tentativas e erros”, assinala.
Ambientado no mercado de análise de dados, monitoramento, gestão de crise e comunicação corporativa, Luciano diz que a rotina não mudou muito. Acorda cedo, lê os jornais e trabalha. Segundo ele, a rotina – seja dentro de uma empresa grande ou nos primeiros meses do novo negócio – permanece a mesma. “Por todos os lugares por onde ei (foram mais de 12), sempre me comportei como sendo o dono. Isso significa que executei o meu trabalho pensando em contribuir para o negócio, pois realmente me enxergava como parte”, explica.
Porém, ao longo da carreira profissional algo nunca mudou: o amor pelas palavras. Mesmo longe das redações, Luciano é categórico: “Nunca me divorciei do texto. Quando acordo e vou dormir, sempre faço um balanço do dia, uma espécie de nota menta longa. Se naquele dia eu não escrevi ou não pensei em escrever nada, é como se não tivesse existido”, relata.
Imerso no mundo das informações, o profissional sempre se considerou um produtor de conteúdo. “Essa adrenalina me move porque se você tá diante de uma tela em branco, você vai contar uma história”, conclui.