Web acusa João Guilherme de homofobia após relato sobre uso de cropped
O ator afirmou que decidiu parar de usar a peça por conta da rotulação que recebeu, o que levantou discussões na web
atualizado
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No último sábado (8/2), João Guilherme foi um dos convidados do programa Sabadou com Virginia e comentou sobre a polêmica em torno do uso de cropped em 2023. Durante a entrevista, o ator explicou o motivo que o fez abandonar a peça na hora de montar produções fashion. A declaração repercutiu rapidamente nas redes sociais, dividindo opiniões.
Relembre polêmica do cropped de João Guilherme!
- Em 2023, durante a Semana de Moda em Paris, João Guilherme publicou uma foto no Instagram usando cropped. Na época, ele se posicionou na plataforma contra a discriminação que recebeu depois desse assunto repercutir.
- Na legenda do post, escreveu: “A tentativa de me ofender ao dizer que sou gay não só não me ofende, como me dá ainda mais vontade de ser um aliado presente e ativo da causa”.
- Recentemente, o jovem comentou mais uma vez sobre o episódio polêmico. Ele afirmou que deixou de usar a peça — que é muito presente no vestuário feminino — por toda rotulação que recebeu no ano retrasado.
“Hoje, eu não compro mais croppeds, porque a partir do momento que começaram a me rotular, eu parei”, afirmou o ator no programa de Virginia Fonseca. No entanto, uma parcela da internet criticou a fala e o acusou de abandonar o discurso de aliado.
O posicionamento, claro, provocou reações imediatas nas redes. Internautas levantaram ainda questionamentos se ele teria sentido, ainda que minimamente, o preconceito enfrentado diariamente pela comunidade LGBTQIAPN+, mas “abandonado o barco” assim que pesou a experiência de ter um estilo de gênero fluído.
O termo “pink money” – usado para descrever pessoas ou marcas que exploram a causa LGBTQIAPN+ para benefício próprio – também foi mencionado pelo público, que demonstrou frustração com a postura de João Guilherme.
A nova declaração do ator levanta debates sobre até que ponto figuras públicas que se dizem aliadas da comunidade LGBTQIAPN+ realmente se comprometem com a causa ou apenas se beneficiam do engajamento que ela proporciona. Seja como for, o caso de João Guilherme mostra como a moda, o comportamento e a militância podem se entrelaçar e gerar discussões amplas sobre identidade e representatividade.
