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Efeito da pandemia: grife norte-americana Cushnie encerra as atividades

A marca fechou as portas após 12 anos de mercado e marcou presença como um negócio comandando por uma mulher negra

atualizado

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Peter White/FilmMagic via Getty Images
Desfile da Cushnie
1 de 1 Desfile da Cushnie - Foto: Peter White/FilmMagic via Getty Images

A Cushnie, grife norte-americana cofundada pela estilista Carly Cushnie, fechou as portas definitivamente na última quinta-feira (29/10), após 12 anos atuando no mercado. O motivo para o encerramento das atividades, conforme ela explicou ao jornal The New York Times, foi a perda de receita durante a pandemia de Covid-19 e o cenário difícil do varejo. Segundo a designer, “a marca simplesmente não seria capaz de se recuperar. Simplesmente não era possível, com a receita perdida, tentar gerar vendas suficientes para manter o negócio funcionando”.

Vem comigo entender o caso!

@nyfw/Giphy/Reprodução

Encerramento das atividades

O encerramento da grife foi comunicado aos clientes em uma carta aberta, publicada nas redes sociais na manhã de quinta-feira (29/10). As dificuldades surgiram com o fechamento temporário do varejo, afinal, a marca era vendida em grandes redes de departamento, que também foram afetadas pela pandemia. Além de ter fechado as lojas físicas, pedidos feitos pelos lojistas foram reduzidos, cancelados ou devolvidos.

A pegada dos produtos também foi um fator importante. Especializada roupas para festa, a empresa sofreu por não se adaptar à demanda de peças confortáveis para ficar em casa, predominante no período de isolamento social. Os investidores da marca queriam que a estilista esperasse até o resultado das eleições ou o Ano-Novo para decidir se encerraria as atividades da grife. Para ela, no entanto, a opção seria inviável. “Infelizmente, eu não tive esse tempo”, afirmou Cushnie, de 36 anos.

Fundada em 2008, a label era uma das mais bem-sucedidas marcas comandadas por pessoas negras na moda norte-americana. A princípio, Carly Cushnie dividia a direção criativa da grife com a cofundadora Michelle Ochs. Durante 10 anos, ela se chamava Cushnie et Ochs. Porém, a colega deixou a marca em 2018, junto com o presidente-executivo. Carly, então, encurtou o nome da empresa e ou a ser, além de diretora criativa, CEO.

Durante a primavera, a estilista que dá nome à marca já havia sinalizado ao NYT que ava por dificuldades, e não estava sequer pensando no que faria em setembro, mês em que ocorrem os desfiles femininos de primavera/verão da Semana de Moda de Nova York. O jornal destaca outro fator que pode ter contribuído para o encerramento da marca: uma dívida de US$ 380 mil, resultado de um processo movido em junho por Michele Ochs. A ex-sócia alegou que não recebeu sua parte de um acordo.

Carly Cushnie
Esta é Carly Cushnie, diretora criativa e CEO da Cushnie, grife que fechou as portas na última semana, prejudicada pela pandemia de Covid-19

 

Vestido da grife Cushnie
A receita da grife foi afetada pelo fechamento do varejo físico

 

Vestido da grife Cushnie
Nesse período, pedidos feitos por lojistas foram cancelados, reduzidos ou devolvidos

 

Vestido da grife Cushnie
A marca também não se adaptou à demanda de peças confortáveis, já que trabalha com roupas para festas de gala

 

Cushnie
Uma dívida de US$ 380 mil, por um processo movido pela ex-sócia e cofundadora da marca, pode ter contribuído para a crise que levou ao encerramento da marca

 

Estilo da marca

Com sua pegada sexy sem esforço, a Cushnie conquistou clientes como Jennifer Lopez, Michelle Obama, Selena Gomez e Beyoncé ao longo de seus mais de 10 anos de história. A marca é especializada em vestidos sensuais e minimalistas, com silhueta marcada, tecidos sedosos e detalhes assimétricos, como fendas e alças. Além do prêt-à-porter para festas, se destaca no segmento de moda noiva.

Pelo Instagram, Carly Cushnie agradeceu pelo apoio que recebeu das clientes após anunciar o fechamento. “Significa muito para mim que minha marca tenha tocado e inspirado vocês. Este momento foi uma montanha-russa de emoções para mim e eu não poderia estar mais grata pelo seu apoio. Obrigado por estar nesta jornada comigo”, escreveu. Ela também agradeceu à equipe, aos colaboradores, editores, varejistas e fabricantes.

Em maio, a marca lançou uma coleção de peças íveis com a Target. De acordo com o WWD, fontes estimam que a marca gerou US$ 10 milhões em negócio. A coleção de pre-fall foi a última produzida e entregue.

Desfile da grife Cushnie
A estilista agradeceu ao apoio do público após o anúncio do fechamento

 

Vestido da grife Cushnie
Vestido com silhueta marcada, decote profundo e fenda

 

Vestido da grife Cushnie
Detalhes assimétricos e sensuais marcavam a pegada da Cushnie

 

Vestido da grife Cushnie
Outra opção festiva

 

Carly Cushnie
Em 2019, Carly Cushnie entrou para o time do núcleo de istração do CFDA

 

Membro do CFDA

Em 2019, Carly Cushnie se tornou membro do Conselho istrativo do Conselho de Designers de Moda da América (Council of Fashion Designers of America, CFDA) junto com mais dois estilistas negros: Virgil Abloh (Off-White e setor masculino da Louis Vuitton) e Kerby Jean-Raymond (Pyer Moss). Cushnie tem ascendência jamaicana e nasceu em Londres. Ela se formou pela Parsons School of Design, onde conheceu Michelle Ochs.


Colaborou Hebert Madeira

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