Capacetes afro: marca de ciclismo promove diversidade pelo esporte
Unindo ativismo e esporte, os capacetes afro da Bicipr3ta permitem “dar um pedal” com estilo e representatividade
atualizado
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Inconformada com a falta de representatividade negra nos grupos de ciclismo, a atleta Lívia Suarez resolveu fazer a diferença de forma criativa. Unindo estilo e esporte, ela criou a etiqueta Bicipr3ta, que tem se destacado com os capacetes afro.
Vem conhecer!

Ativismo sob duas rodas: Bicipr3tas cria capacetes afro
Diretamente de Salvador, Bahia, a ciclista Lívia Suarez tornou sua luta em uma oportunidade de negócio com a marca Bicipr3ta. Praticante de ciclismo há mais de 10 anos, a atleta teve dificuldade de se inserir no esporte e decidiu abrir espaço para que pessoas negras se encontrassem também pelos pedais.
Autointitulada uma “bikeativista”, Lívia iniciou o trabalho promovendo eventos de ciclismo afrocentrados e reparou no desafio que era para pessoas de cabelo crespo manterem o estilo durante as pedaladas. Assim nasceu a Bicipr3ta, focada em desenvolver capacetes afro que não amassam o Black Power.


Além de oferecerem segurança, os órios esportivos foram a estratégia encontrada por Lívia para unir esporte e ativismo. Os modelos contam com aberturas, permitindo um “encaixe” melhor dos cabelos, e uma espuma especial que mantém os penteados intactos.
Com a produção focada na cidade de Salvador, o design dos capacetes traz inspirações do afrofuturismo e mantém relação com a cena artística da Bahia. O emblema da marca, “Made in Salcity”, reforça o compromisso em representar a cidade com parte do conceito da etiqueta.


Disponível apenas pelo site oficial da marca, o modelos vem em quatro versões, com duas já esgotadas. Fora os capacetes, a Bicipr3tas possui outros projetos que unem a causa negra com o esporte.
Confira mais imagens na galeria abaixo: