Belém: PSol aposta na polarização com Bolsonaro para reeleger prefeito
Com prefeito mal avaliado, PSol aposta na polarização com candidato de Jair Bolsonaro para reeleger Edmilson Rodrigues em Belém
atualizado
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Além de São Paulo, onde tentará eleger Guilherme Boulos, o PSol definiu Belém como uma de suas prioridades na eleição municipal deste ano. A cidade é a única capital istrada pelo partido.
Com o atual prefeito, Edmilson Rodrigues, mal avaliado nas pesquisas, o PSol vai apostar na polarização com o nome apoiado por Jair Bolsonaro na cidade para tentar reeleger o psolista.
O cálculo é que a polarização de Edmilson com o candidato bolsonarista ajudará a desidratar a candidatura de centro apoiada pelo governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB).
Nas últimas semanas, Barbalho lançou seu secretário de Cidadania, Igor Normando (MDB), como pré-candidato a prefeito de Belém. O candidato de Bolsonaro, por sua vez, deve ser o deputado federal Delegado Éder Mauro (PL).
Polarização também em SP
Em São Paulo, o PSol também aposta na polarização com Bolsonaro. O embate com a “extrema direita”, explicam psolistas, favorece Boulos contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), apoiado por Bolsonaro.
A campanha de Boulos em São Paulo, inclusive, pretende investir pesado, já durante a pré-campanha, na polarização entre Boulos e Nunes, apontando o prefeito como um bolsonarista.