Mirando 2026, petistas usam tarifas de Trump para atacar adversários
Sem poder agir contra tarifas de Trump, lideranças petistas planejam minar credibilidade de adversários que apoiaram eleição do republicano
atualizado
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De mãos atadas em relação às tarifas que Donald Trump prometeu impor sobre o aço brasileiro, lideranças petistas querem aproveitar o fato para tentar obter ganhos políticos visando 2026.
A ordem na bancada do PT no Congresso Nacional é deixar o governo Lula agir diante da decisão da Casa Branca e levar o debate para o campo da política brasileira.
A estratégia dos petistas é expor adversários que defenderam a eleição de Trump nos Estados Unidos, associando-os ao prejuízo que a política econômica do presidente americano pode impor ao Brasil.
Entre os alvos dos petistas estão dois governadores que apoiaram publicamente a eleição de Trump: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
Ambos são cotados como possíveis candidatos à Presidência da República. Em novembro de 2024, Tarcísio, por exemplo, chegou a vestir o boné de campanha de Trump com os dizeres “Faça a América Grande Novamente”.
As críticas, inclusive, já estão sendo feitas por ministros do governo Lula. Alexandre Silveira (Minas e Energia), que tem Minas como seu reduto eleitoral, classificou Zema, na quarta-feira (12/2), como “lambe-botas de Trump”.