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Lula critica ONU e se esquiva de dizer se Crimeia é da Rússia ou Ucrânia

Em Madri, presidente Lula também comparou guerra com greve trabalhista: “Já fiz greve dizendo 80% ou nada. Eu ficava com nada”

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Ricardo Stuckert/Presidência da República
Imagem colorida mostra Lula e Pedro Sánchez
1 de 1 Imagem colorida mostra Lula e Pedro Sánchez - Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Madri — O presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (26/4), na Espanha, que ninguém pode ter dúvida de que o Brasil condenou a violação territorial da Ucrânia pela Rússia. O petista, no entanto, se esquivou de responder se considera Crimeia e Donbass, antigas regiões da Ucrânia, territórios ucranianos ou russos.

“Ninguém pode ter dúvida de que nós, brasileiros, condenamos a violação territorial que a Rússia fez com a Ucrânia”, disse Lula em declaração ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio Moncloa, sede do governo espanhol.

O petista afirmou que o Brasil foi “taxativo” ao condenar a invasão e disse que, após a deflagração do conflito, não adianta dizer quem está certo ou errado. Segundo ele, é preciso parar a guerra. “Só vai se discutir um acerto de contas quando parar de dar tiro”, declarou.

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Lula e primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez. O Brasil assume a liderança do Mercosul e a Espanha da União Europeia, no segundo semestre
Lula e Pedro Sánchez se encontram na Espanha
Lula e Pedro Sánchez
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Lula, presidente do Brasil, e Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha

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Lula e primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez. O Brasil assume a liderança do Mercosul e a Espanha da União Europeia, no segundo semestre

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Lula e Pedro Sánchez se encontram na Espanha

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Lula e Pedro Sánchez

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Em sua fala, Lula também criticou diretamente a Organização das Nações Unidas (ONU) na mediação do conflito e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança do órgão para a entrada de novos países. “A ONU que me perdoe, mas já poderia ter convocado uma sessão extraordinária para discutir essa questão da guerra”, pontuou.

O presidente brasileiro avaliou que, se não se buscar a paz o mais rapidamente possível, a guerra vai demorar para ter fim. “E não sei o que pode acontecer com o prolongar dessa guerra. Pode acontecer tudo, até uma desgraça maior”, frisou o chefe do Palácio do Planalto.

O mandatário ainda comparou a guerra com uma greve trabalhista. “Sei que não é correto mostrar esse exemplo. Já fiz greve dizendo 80% (de aumento salarial) ou nada. Eu ficava com nada”, declarou. Para ele, a guerra já chegou a um estágio que precisa de interferência externa para acabar.

Crimeia

Embora tenha condenado a invasão russa da Ucrânia, Lula evitou responder, ao ser indagado por jornalistas espanhóis, se considera Crimeia e Donbass territórios da Rússia ou da Ucrânia. “Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia”, respondeu o petista.

“Acho que, quando sentar na mesa de negociação, pode discutir qualquer coisa. Até a Crimeia. Mas não sou eu que vou discutir. Quem tem que discutir isso são os russos e ucranianos. Primeiro para a guerra, depois vamos conversar”, acrescentou.

Almoço com o rei

Após o encontro com o primeiro-ministro, Lula seguiu para um almoço com o rei Felipe VI, no Palácio Real. O monarca foi um dos chefes de Estado que prestigiou a posse do petista em Brasília, em 1º de janeiro. A previsão é de que Lula retorne ao Brasil por volta das 16h desta quarta, no horário local (11h no Brasil).

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