Governo não sabe o que fazer após Senado rejeitar indicado para DPU
Nemo Planalto, nem a própria DPU sabem como será processo de indicação do novo chefe da Defensoria, após Senado rejeitar indicado por Lula
atualizado
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A rejeição inédita pelo Senado da indicação do defensor Igor Roque deixou integrantes da Defensoria Pública da União (DPU) e do Palácio do Planalto sem saber o que fazer.
Tanto na DPU quanto no Planalto, ninguém sabe ainda informar como será o novo processo de indicação do defensor-geral da União pelo presidente Lula.
À coluna, a Defensoria informou que a istração e o conselho superior da instituição ainda examinam as possibilidades, pois, até então, não havia previsão legal para o cenário de rejeição.
Lista tríplice
No rito normal, a legislação vigente prevê que a DPU escolha, por meio de votação interna, uma lista tríplice, que deve ser enviada para o presidente da República escolher um deles.
Foi o que aconteceu com Igor Roque. Ele havia sido o segundo mais votado na última lista tríplice, composta ainda pelos defensores Daniel Macedo e Leonardo Magalhães.
No Planalto, há quem defenda que, após a rejeição do nome de Igor Roque pelo Senado, a DPU deveria eleger uma nova lista tríplice e enviá-la para Lula escolher.
Segundo a DPU, enquanto o imbróglio não for definido, o vice-defensor público-geral, Fernando Mauro Barbosa de Oliveira Junior, seguirá no comando da instituição interinamente.