Funcionários terceirizados de ministério de Lula ficam sem salário
Funcionários do MIR estão com salários atrasados; empresa terceirizada alega falta de ree, mas pasta diz que realizou pagamentos
atualizado
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Funcionários terceirizados do Ministério da Igualdade Racial (MRI) alegam estar com os pagamentos atrasados devido a falta de rees à empresa terceirizada R7 Facilities, companhia que presta serviços a diferentes pastas do governo Lula.
Segundo apurou a coluna, os colaboradores, que estão há mais de 10 dias sem receber os pagamentos, trabalham como recepcionistas, auxiliares e assistentes istrativos do MIR.
Nesta segunda-feira (13/01),a R7 Facilities enviou um comunicado para seus funcionários, ao qual a coluna teve o, alegando que os atrasos aconteceram “por falta de rees financeiros de alguns órgãos”.
“Gostaríamos de informar que, devido à disseminação de informações falsas e tendenciosas, estamos enfrentando um momento desafiador. Contudo, isso não nos impediu de continuar nosso trabalho com empenho e dedicação… O atraso salarial atual é consequência dos fatores mencionados, e neste mês, foi agravado pela falta de rees financeiros de alguns órgãos”, diz a empresa na nota.
Procurado, o ministério chefiado por Anielle Franco confirma o atraso do pagamento. A pasta, no entanto, diz que fez os rees ao Ministério dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Macaé Evaristo. A pasta é a gestora do contrato com a R7 Facilities e gerencia os rees feitos por outros ministérios.
O MIR afirma ainda que a empresa R7 Facilities teria informado que algumas burocracias de rees são comuns às viradas de ano, mas que a situação foi regularizada. E que os pagamentos foram feitos na sexta-feira (10) e nesta segunda (13).
A coluna apurou, no entanto, que funcionários da empresa terceirizada continuam sem receber os salários.
Nesta segunda, inclusive, haverá uma reunião para definir se os colaboradores vão continuar trabalhando presencialmente.
Empresa investigada pela CGU
Investigada pela Controladoria-Geral da União desde março por suspeita de usar “laranjas” e endereços de fachada, a R7 Facilities assinou pelo menos R$ 13,1 milhões em contratos com o governo Lula.
Conforme mostrou o Metrópoles, a empresa presta serviços em pastas como a Igualdade Racial, Educação, Ministério da Agricultura e Banco Central.