TCU começou a planejar auditoria das urnas em 2020
Decisão foi tomada após auditores do tribunal perceberem políticos questionando a lisura das urnas eletrônicas e do processo eleitoral
atualizado
Compartilhar notícia

O Tribunal de Contas da União começou a planejar sua participação nas eleições, até então inédita na história do Brasil, no final de 2020. Na época, os ministros chegaram à conclusão que os ataques às urnas eletrônicas poderiam chegar a patamares antidemocráticos.
O presidente do TCU, Bruno Dantas, disse à coluna que a decisão foi tomada após auditores do tribunal perceberem políticos questionando a lisura das urnas eletrônicas e do processo eleitoral.
O plano de auditoria começou a ser elaborado já naquele ano e a etapa de prevenção ficou pronta no segundo semestre de 2021. Segundo Dantas, todos os possíveis problemas levantados pelo Tribunal foram mitigados, conjuntamente, com o Tribunal Superior Eleitoral.
A partir de domingo (02/10), começa o plano de ação da auditoria, que não ocorrerá de forma paralela. Os auditores irão acompanhar todos os processos de fiscalização da Justiça Eleitoral e, após as eleições, irão recolher os dados de 4.161 para fins de comparação e checagem.
De acordo com o Tribunal, o número de boletins checados — 4.161 — garante um grau estatístico de 99% de confiabilidade.