Os bastidores da reunião que ressuscitou a candidatura de João Doria
Reunião foi marcada por preocupação com alianças firmadas em outros estados e exigência de João Doria por uma manifestação de apoio do PSDB
atualizado
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A pré-candidatura de João Doria à Presidência só foi ressuscitada nesta quinta-feira (31/3) após o presidente do PSDB, Bruno Araújo, a carta que defendia o respeito ao resultado das prévias do partido.
Doria disse na reunião que precisava ser “candidato do partido” e que não aceitaria ser “candidato de mim mesmo”.
A carta, segundo interlocutores presentes na reunião, foi uma ideia sugerida por Rodrigo Garcia, que assumirá a gestão estadual com a renúncia de Doria. O texto foi elaborado com a colaboração de Garcia.
Garcia deixou claro para Araújo que a fortaleza tucana em São Paulo iria se “desintegrar” caso Doria decidisse ficar no cargo até o fim do mandato. Perder a istração paulista seria trágico para o futuro do PSDB.
Os presentes também lembraram que vários acordos firmados para as eleições estaduais avam pela costura do MDB e do União Brasil em torno da candidatura de Garcia. As siglas caminham juntas em São Paulo desde o pleito municipal de 2020.
Mesmo com o aceno de Araújo e a decisão de Doria, o clima no PSDB não poderia ser pior. A ala que defende Eduardo Leite garante que não descansará até inviabilizar o projeto presidencial do agora ex-governador.