Desembargador suspende venda de debêntures de Eike Batista
O desembargador Newton Teixeira Carvalho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, suspendeu a venda das debêntures do Eike Batista
atualizado
Compartilhar notícia

O desembargador Newton Teixeira Carvalho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, suspendeu a venda das debêntures do Eike Batista para que a juíza da Primeira Vara Empresarial de Belo Horizonte, responsável pelo processo de falência da MMX Sudeste, explique os critérios adotados para definir prazo e preço mínimo dos ativos do empresário.
Na semana ada, a juíza Cláudia Helena Batista decidiu que a venda das debêntures, um ativo avaliado por Eike em mais de R$ 2 bilhões, seria conduzida de forma direta e num prazo de dois dias úteis pelo Bernardo Bicalho e não por leilão público, como era esperado por potenciais compradores.
Bernardo Bicalho indicou o BTG Pactual como stalking horse do processo de venda direta que teria como preço mínino R$ 360 milhões.
Em nota divulgada na sexta-feira, a defesa de Eike repudiou o procedimento, considerado pelos advogados do empresário como “apressado e prejudicial aos demais concorrentes”.
Os advogados classificaram o piso acertado como “degradação e vilipêndio” às debêntures.
O preço míninimo, R$ 360 millhões, equivale, segundo eles, a um ano de rendimento das debêntures. A partir de 2025, eles projetam que as debêntures deverão render algo em torno de R$ 360 milhões ao ano, durante 25 anos.