Cidadania quer decidir federação com o PSDB até o dia 15 de janeiro
A direção nacional do Cidadania definiu que dará uma resposta ao PSDB sobre a oferta de formar uma federação na primeira quinzena de janeiro
atualizado
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O Cidadania enviará uma resposta oficial ao PSDB sobre a possibilidade de formar uma federação na eleição de 2022 até o dia 15 de janeiro. A ideia foi discutida pelo presidente do Cidadania, Roberto Freire, com o presidente do PSDB, Bruno Araújo, em novembro. Os dois dirigentes aprovam a aliança.
Freire disse que teve uma longa conversa nesta quinta-feira (16/12) com o senador Alessandro Vieira, pré-candidato do Cidadania à Presidência, para tratar de um ime relacionado ao Distrito Federal. O Cidadania pretende lançar a senadora Leila Barros ao governo, enquanto o PSDB planeja anunciar o senador Izalci Lucas como candidato.
Caso uma federação seja formada, os partidos terão de caminhar juntos até a eleição de 2026. Só um dos candidatos, portanto, poderia concorrer ao governo do Distrito Federal.
Um pré-acordo entre Cidadania e PSDB foi firmado para discutir a estruturação da federação pelo país. Nos estados em que um dos partidos tiver um governador ou um senador, a montagem da federação será responsabilidade desse político. As direções nacionais ficarão encarregadas do processo onde não houver um quadro majoritário.
As negociações com o Cidadania foram citadas nesta quinta-feira pelo governador de São Paulo, João Doria, em um evento de apresentação de parte da equipe econômica que trabalhará em sua candidatura à Presidência.
À coluna, Roberto Freire disse que levou a ideia adiante porque o PSDB é o partido com a visão de país que mais se aproxima do Cidadania. A federação será uma forma de impedir que a cláusula de barreira por desempenho acabe com o Cidadania na eleição de 2022.
