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Aéreas apostam em regionalização de voos como legado da pandemia

Com fronteiras fechadas, empresas diversificam destinos domésticos para aproveitar reaquecimento do turismo e estimular retomada corporativa

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As principais empresas aéreas brasileiras se preparam para disputar a abertura de voos para destinos historicamente desprezados, como forma de minimizar as perdas provocadas pela pandemia. O movimento está em sintonia com a tendência internacional: segundo projeções da Associação Internacional de Transporte Aéreo, o tráfego doméstico em todo o mundo deve recuperar os níveis de 2019 já no ano que vem, enquanto a retomada internacional para os indicadores pré-pandêmicos só ocorrerá no início de 2024.

O setor aéreo ainda tem penado para sair da crise, entre outros motivos, devido à falta de uniformidade nas decisões de governos estrangeiros em abrir as fronteiras para turistas e em firmar os protocolos de issão.

Nos Estados Unidos, o crescimento nas vendas de agens aéreas acompanhou as curvas de vacinação. O país, que imunizou 60% da população com duas doses ou com vacinas de dose única, recuperou entre julho e agosto deste ano 80% das reservas de voos domésticos na comparação com o mesmo período de 2019.

Os primeiros indícios mostram que o fenômeno pode se repetir no Brasil. A diferença é que os americanos possuem uma interconectividade aérea muito mais desenvolvida que os brasileiros.

A Azul, empresa de maior capilaridade doméstica, abriu 30 novos destinos durante a pandemia e hoje opera para 136 cidades no país — o plano é terminar 2021 com ao menos 150 destinos, entre eles Umuarama, no Paraná, Garanhuns, em Pernambuco, e Correia Pinto, em Santa Catarina. O foco da empresa se voltou ao turismo e, para isso, haverá um esforço para ampliar os trajetos no interior do Nordeste e intensificar as opções de voos da Região Centro-Oeste para a costa. “A oportunidade é para o Brasil estimular o lazer agora”, diz John Rodgerson, presidente da empresa.

Estudos conduzidos internamente nas aéreas mostram que os voos que tiveram maior impacto durante a pandemia foram trajetos de curta duração, geralmente usados como rotas corporativas. A Latam, por exemplo, recuperou 60% dos voos da ponte aérea São Paulo-Rio de Janeiro, mas restabeleceu 96% das operações no Nordeste. A empresa estipula fechar o ano com 49 destinos, incluindo ao portfólio cinco novas rotas no Nordeste: Ilha de Comandatuba (BA), Vitória da Conquista (BA), Juazeiro do Norte (CE), Jericoacoara (CE) e Petrolina (PE).

Em relatório divulgado recentemente, a corretora de valores Ágora disse apostar que a Latam implementará “um plano agressivo da capacidade doméstica no segundo semestre” para se defender “de uma possível aquisição pela Azul”. A estratégia, ainda segundo a Ágora, poderá “afetar as agens aéreas apesar da perspectiva positiva de recuperação da demanda com o andamento da vacinação da Covid-19 no Brasil“.

Fato é que a Gol também busca a regionalização e, em junho, comprou a MAP, que tem forte presença na Região Norte. No planejamento, o ideal é chegar ao fim do ano com 80% da malha aérea doméstica de 2019, operando para 57 destinos — hoje são 53, sem contar voos feitos em parceria. “O crescimento está relacionado ao regional. Voltado ao lazer, sim, mas também para negócios. O mercado regional será alimentado pelo corporativo, pelo agronegócio e por outras vertentes que cresceram na pandemia”, analisa Renzo Rodrigues de Mello, diretor de canais de venda da Gol.

Diogo Elias, diretor de vendas e marketing da Latam, reforça que no médio prazo a recuperação econômica das aéreas dependerá do mercado corporativo. “Não dá para viver só com agens de lazer e que têm um preço menor”, diz. Usualmente, o mercado corporativo traz receitas maiores para as empresas em função da falta de planejamento prévio para o agendamento de viagens, o que encarece o valor pago nas agens.

Grandes empresas têm sinalizado que permanecerão com a maioria dos funcionários em home office e só iniciarão a volta ao regime presencial quando o Brasil avançar com a vacinação em duas etapas (hoje em 25%). O cenário pós-pandêmico, portanto, continua como uma incógnita para esse mercado. “É certo que haverá um impacto em parte do mercado corporativo. O que precisamos entender é qual é o tipo de ageiro que ocupará esse espaço”, questiona o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.

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