MPT investigará demissões após protestos contra atraso de salário
A Procuradoria-Regional do Trabalho da 10ª Região, que atua na área do DF, já apurava a demora no pagamento dos salários da R7 Facilities
atualizado
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) investigará a demissão de funcionários da R7 Facilities que protestaram contra atrasos no pagamento de salários. O Metrópoles revelou que ao menos oito empregados foram “convidados” a carta de desligamento, na última semana.
O que aconteceu
- Funcionários dizem ter sido demitidos da R7 Facilities após reclamar de atrasos no pagamento dos salários.
- MPT investigava a empresa pelo atraso e, agora, vai apurar as demissões.
- A R7 presta serviços terceirizados a órgãos públicos, como o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
- Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) emitiu uma nota de repúdio contra a R7.
- A empresa negou aralho.
A Procuradoria-Regional do Trabalho da 10ª Região (PRT-10), que atua na área do DF, já apurava a demora no pagamento das remunerações de funcionários da R7. A empresa presta serviço a diversos órgãos públicos, como o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) emitiu uma nota de repúdio “ao processo em curso para demissões de trabalhadores terceirizados da empresa R7 Facilities”. Segundo o órgão, o aralho ocorreu após os funcionários se reunirem com as lideranças políticas.
No documento, o CNDH pediu ao Ministério dos Direitos Humanos que apure o caso e encerre o contrato com a R7, caso alguma demissão tenha sido efetivada.
Em nota publicada nas redes sociais, a R7 Facilities negou haver desligamento em massa na empresa. “Enfatizamos que seguimos comprometidos em oferecer o nosso melhor para cada um de nossos colaboradores, clientes e fornecedores”, disse.