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Em acórdão expedido nessa quinta-feira (28/9), os desembargadores decidiram, de forma unânime, manter a condenação da dupla. George foi considerado culpado por explosão e porte ilegal de armas e munição de uso permitido e de uso , e Alan acabou condenado por explosão. George e Alan foram apontados como responsáveis pela bomba análoga à dinamite colocada no eixo traseiro de um caminhão-tanque de combustível abastecido com 60 mil litros de querosene de aviação. O veículo estava pronto para ingressar no aeroporto, na véspera do Natal. Veja imagens da ação antibomba: 15 imagensFechar modal.1 de 15Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militaresVinícius Schmidt/Metrópoles2 de 15Equipe do Esquadrão de Bombas Vinícius Schmidt/Metrópoles3 de 15Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de BrasíliaVinícius Schmidt/Metrópoles4 de 15Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroportoVinícius Schmidt/Metrópoles5 de 15Vinícius Schmidt/Metrópoles6 de 15Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosãoVinícius Schmidt/Metrópoles7 de 15Vinícius Schmidt/Metrópoles8 de 15Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivosVinícius Schmidt/Metrópoles9 de 15Por causa da operação, uma das faixas de via perto do terminal aéreo teve de ser interditada Imagem cedida ao Metrópoles10 de 15Bomba tem dispositivo acionador Imagem cedida ao Metrópoles11 de 15Bomba foi encontrada em via pública Imagem cedida ao Metrópoles12 de 15Vinícius Schmidt/Metrópoles13 de 15Equipes de segurança do DF acompanham a ocorrênciaImagem cedida ao Metrópoles14 de 15Imagem cedida ao Metrópoles15 de 15Artefato explosivo estava em área próxima ao Aeroporto de BrasíliaVinícius Schmidt/Metrópoles Leia também Distrito Federal Atentado a bomba: veja 5 mentiras ou contradições contadas por condenado à I do DF Blog do Noblat Militar que usou carro do atentado é testemunha de defesa do foragido da bomba Distrito Federal Condenados por atentado a bomba são ouvidos em I do DF Distrito Federal Justiça condena 2 por plano de atentado a bomba no aeroporto de Brasília Segundo laudo do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a bomba tinha carga “eficiente para produzir explosão” e os criminosos tentaram acioná-la antes de os policiais militares iniciarem a Operação Petardo. 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Veja imagens do arsenal apreendido com George: 23 imagensFechar modal.1 de 23O empresário tem registro de CAC, mas as armas, as munições e os explosivos são ilegaisImagem cedida ao Metrópoles2 de 23Parte do arsenal apreendido pela PCDFImagem cedida ao Metrópoles3 de 23Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhoneteImagem cedida ao Metrópoles4 de 23O arsenal foi encontrado em um apartamento alugado do Sudoeste, área nobre do DFImagem cedida ao Metrópoles5 de 23Bolsonarista foi detido na noite de sábado (24/12) pela PCDFImagem cedida ao Metrópoles6 de 23O empresário confessou ser o dono da emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo) colocada próximo ao Aeroporto Internacional de BrasíliaImagem cedida ao Metrópoles7 de 23Munição encontrada com eleImagem cedida ao Metrópoles8 de 23Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhoneteImagem cedida ao Metrópoles9 de 23Munição encontrada com eleImagem cedida ao Metrópoles10 de 23A ocorrência é investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul)Imagem cedida ao Metrópoles11 de 23O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroportoImagem cedida ao Metrópoles12 de 23Munição encontrada com eleImagem cedida ao Metrópoles13 de 23O delegado-geral da PCDF disse que a corporação investiga outros envolvidos no planejamento de atentadosImagem cedida ao Metrópoles14 de 23O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. Se explodido, teria provocado uma tragédia, segundo Robson CândidoImagem cedida ao Metrópoles15 de 23Empresário bolsonarista que planejava um atentado em Brasília com arsenal composto por armas e explosivosImagem cedida ao Metrópoles16 de 23Malas localizadas no carro do empresárioImagem cedida ao Metrópoles17 de 23George Washington, 54 anosImagem cedida ao Metrópoles18 de 23Explosivos encontrados com ele pela PCDFImagem cedida ao Metrópoles19 de 23Com ele foram apreendidos seis explosivosImagem cedida ao Metrópoles20 de 23George Washington tem registro de caçador, atirador e colecionador (CAC), é paraquedista e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL)Imagem cedida ao Metrópoles21 de 23Material encontrado com o bolsonaristaImagem cedida ao Metrópoles22 de 23O empresário estava hospedado em um apartamento alugado no SudoesteImagem cedida ao Metrópoles23 de 23O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT)Imagem cedida ao Metrópoles A defesa de George pediu a restituição das armas e munições apreendidas, solicitação negada pela 3ª Turma Criminal. O desembargador Jansen Fialho enfatizou que as armas e as munições apreendidas constituem instrumentos dos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e uso , pelos quais o acusado foi condenado. “Desse modo, a decretação de perda das armas e munições em favor da União constitui efeito genérico automático da sentença condenatória, previsto no art. 91, II, ‘a’, do c/c art. 25 da Lei 10.826/03, na medida em que seu uso e porte foram, comprovadamente, ilícitos.” Segundo o magistrado, “o fato de a aquisição originária ter sido lícita não afasta a ilicitude posterior de seu uso e porte, tanto assim que resta incurso e condenado na prática dos crimes de porte ilegal de armas e munições de uso permitido e , em concurso formal.” O outro condenado, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi preso em 17 de janeiro de 2023, após se entregar à Polícia Civil do Mato Grosso, em Comodoro (MT). Ele foi transferido para Brasília em seguida. Veja fotos da chegada de Alan no DF após a prisão: 4 imagensFechar modal.1 de 4Alan dos Santos é suspeito de tentar explodir uma bomba em Brasília Luis Nova/Especial Metrópoles2 de 4Ele teria colocado artefato em um caminhão carregado de combustível Luis Nova/Especial Metrópoles3 de 4O suspeito estava foragido desde dezembro Luis Nova/Especial Metrópoles4 de 4O atentado terrorista foi frustrado após o motorista do caminhão fazer uma inspeção no veículo Luis Nova/Especial Metrópoles Penas Houve uma pequena mudança na pena fixada na segunda instância em relação à pena determinada pela 8ª Vara Criminal de Brasília. George foi condenado, inicialmente a 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, mais multa. Agora, a pena foi para 9 anos e 8 meses e 7 dias de reclusão, mantido o regime fechado, mais multa. Já Alan tinha sido condenado a uma pena de 5 anos e 4 meses de prisão, além de multa. Agora, a condenação ficou em 5 anos, mais multa. 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Justiça mantém condenação de extremistas por atentado a bomba no DF

A 3ª Turma Criminal do TJDFT manteve a condenação de George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues pelo atentado

atualizado

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George Washington e Alan dos Santos foram condenados, em 1ª e 2ª instâncias do TJDFT, por atentado a bomba em Brasília - Metrópoles
1 de 1 George Washington e Alan dos Santos foram condenados, em 1ª e 2ª instâncias do TJDFT, por atentado a bomba em Brasília - Metrópoles - Foto: Reprodução

A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação de George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, pela tentativa de atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022.

Em acórdão expedido nessa quinta-feira (28/9), os desembargadores decidiram, de forma unânime, manter a condenação da dupla. George foi considerado culpado por explosão e porte ilegal de armas e munição de uso permitido e de uso , e Alan acabou condenado por explosão.

George e Alan foram apontados como responsáveis pela bomba análoga à dinamite colocada no eixo traseiro de um caminhão-tanque de combustível abastecido com 60 mil litros de querosene de aviação. O veículo estava pronto para ingressar no aeroporto, na véspera do Natal.

Veja imagens da ação antibomba:

15 imagens
Equipe do Esquadrão de Bombas
Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília
Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto
Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão
1 de 15

Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Equipe do Esquadrão de Bombas

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 15

Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 15

Vinícius Schmidt/Metrópoles
8 de 15

Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
9 de 15

Por causa da operação, uma das faixas de via perto do terminal aéreo teve de ser interditada

Imagem cedida ao Metrópoles
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Bomba tem dispositivo acionador

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Bomba foi encontrada em via pública

Imagem cedida ao Metrópoles
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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Equipes de segurança do DF acompanham a ocorrência

Imagem cedida ao Metrópoles
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Imagem cedida ao Metrópoles
15 de 15

Artefato explosivo estava em área próxima ao Aeroporto de Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Segundo laudo do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a bomba tinha carga “eficiente para produzir explosão” e os criminosos tentaram acioná-la antes de os policiais militares iniciarem a Operação Petardo. Porém, houve um problema no sistema de acionamento que impediu a provável tragédia.

“A carga explosiva, isto é, o cartucho de emulsão explosiva, mostrou-se eficiente para produzir uma explosão, quando acionada por mecanismo de iniciação adequado, conforme realizado nos testes de campo”, enfatizou o laudo.

A 3ª Turma Criminal do TJDFT ressaltou que “não há dúvida de que a conduta causou perigo concreto à vida e ao patrimônio”.

Prisões

George foi preso em 24 de dezembro do ano ado, no mesmo dia da tentativa do atentado à bomba. Durante a prisão, a PCDF encontrou um arsenal de armas e explosivos trazido pelo homem à capital federal e que estavam em um apartamento alugado por ele no Sudoeste.

Veja imagens do arsenal apreendido com George:

23 imagens
Parte do arsenal apreendido pela PCDF
Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete
O arsenal foi encontrado em um apartamento alugado do Sudoeste, área nobre do DF
Bolsonarista foi detido na noite de sábado (24/12) pela PCDF
O empresário confessou ser o dono da emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo) colocada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília
1 de 23

O empresário tem registro de CAC, mas as armas, as munições e os explosivos são ilegais

Imagem cedida ao Metrópoles
2 de 23

Parte do arsenal apreendido pela PCDF

Imagem cedida ao Metrópoles
3 de 23

Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete

Imagem cedida ao Metrópoles
4 de 23

O arsenal foi encontrado em um apartamento alugado do Sudoeste, área nobre do DF

Imagem cedida ao Metrópoles
5 de 23

Bolsonarista foi detido na noite de sábado (24/12) pela PCDF

Imagem cedida ao Metrópoles
6 de 23

O empresário confessou ser o dono da emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo) colocada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília

Imagem cedida ao Metrópoles
7 de 23

Munição encontrada com ele

Imagem cedida ao Metrópoles
8 de 23

Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete

Imagem cedida ao Metrópoles
9 de 23

Munição encontrada com ele

Imagem cedida ao Metrópoles
10 de 23

A ocorrência é investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul)

Imagem cedida ao Metrópoles
11 de 23

O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto

Imagem cedida ao Metrópoles
12 de 23

Munição encontrada com ele

Imagem cedida ao Metrópoles
13 de 23

O delegado-geral da PCDF disse que a corporação investiga outros envolvidos no planejamento de atentados

Imagem cedida ao Metrópoles
14 de 23

O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. Se explodido, teria provocado uma tragédia, segundo Robson Cândido

Imagem cedida ao Metrópoles
15 de 23

Empresário bolsonarista que planejava um atentado em Brasília com arsenal composto por armas e explosivos

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Malas localizadas no carro do empresário

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George Washington, 54 anos

Imagem cedida ao Metrópoles
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Explosivos encontrados com ele pela PCDF

Imagem cedida ao Metrópoles
19 de 23

Com ele foram apreendidos seis explosivos

Imagem cedida ao Metrópoles
20 de 23

George Washington tem registro de caçador, atirador e colecionador (CAC), é paraquedista e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL)

Imagem cedida ao Metrópoles
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Material encontrado com o bolsonarista

Imagem cedida ao Metrópoles
22 de 23

O empresário estava hospedado em um apartamento alugado no Sudoeste

Imagem cedida ao Metrópoles
23 de 23

O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT)

Imagem cedida ao Metrópoles

A defesa de George pediu a restituição das armas e munições apreendidas, solicitação negada pela 3ª Turma Criminal. O desembargador Jansen Fialho enfatizou que as armas e as munições apreendidas constituem instrumentos dos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e uso , pelos quais o acusado foi condenado.

“Desse modo, a decretação de perda das armas e munições em favor da União constitui efeito genérico automático da sentença condenatória, previsto no art. 91, II, ‘a’, do c/c art. 25 da Lei 10.826/03, na medida em que seu uso e porte foram, comprovadamente, ilícitos.”

Segundo o magistrado, “o fato de a aquisição originária ter sido lícita não afasta a ilicitude posterior de seu uso e porte, tanto assim que resta incurso e condenado na prática dos crimes de porte ilegal de armas e munições de uso permitido e , em concurso formal.”

O outro condenado, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi preso em 17 de janeiro de 2023, após se entregar à Polícia Civil do Mato Grosso, em Comodoro (MT). Ele foi transferido para Brasília em seguida. Veja fotos da chegada de Alan no DF após a prisão:

4 imagens
Ele teria colocado artefato em um caminhão carregado de combustível
O suspeito estava foragido desde dezembro
O atentado terrorista foi frustrado após o motorista do caminhão fazer uma inspeção no veículo
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Alan dos Santos é suspeito de tentar explodir uma bomba em Brasília

Luis Nova/Especial Metrópoles
2 de 4

Ele teria colocado artefato em um caminhão carregado de combustível

Luis Nova/Especial Metrópoles
3 de 4

O suspeito estava foragido desde dezembro

Luis Nova/Especial Metrópoles
4 de 4

O atentado terrorista foi frustrado após o motorista do caminhão fazer uma inspeção no veículo

Luis Nova/Especial Metrópoles

Penas

Houve uma pequena mudança na pena fixada na segunda instância em relação à pena determinada pela 8ª Vara Criminal de Brasília. George foi condenado, inicialmente a 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, mais multa. Agora, a pena foi para 9 anos e 8 meses e 7 dias de reclusão, mantido o regime fechado, mais multa.

Já Alan tinha sido condenado a uma pena de 5 anos e 4 meses de prisão, além de multa. Agora, a condenação ficou em 5 anos, mais multa.

No voto que prevaleceu durante o julgamento, o relator, desembargador Jansen Fialho de Almeida, considerou a motivação política para elevar a pena-base. “Houve tentativa de detonação, não concretizada por erro de montagem, o que demonstra que a motivação era, palavras do corréu, ‘dar início ao caos'”, afirmou, referindo-se a uma fala de George.

Segundo o desembargador, o plano da dupla era colocar uma bomba verdadeiro no estacionamento do aeroporto e outros falsos explosivos na área de embarque. “Evidente que a colocação de bomba nas proximidades de aeroporto potencializa o perigo e justifica a elevação da pena-base”, enfatizou.

George e Alan se conheceram no acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. De acordo com as investigações, eles planejaram previamente o atentado à bomba.

George providenciou a obtenção das emulsões explosivas, oriundas do Pará. Após pesquisas na internet sobre como montar um artefato explosivo, recebeu os itens de pessoas não identificadas e preparou a bomba. Em sequência, a entregou a Alan, responsável por colocá-la no caminhão-tanque.

O outro lado

A advogada de George e Alan, Rannie Karlla Ramos Lima Monteiro, disse que ainda não teve o ao acórdão e, quando tiver, poderá comentá-lo.

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