Campanha incentiva adoção de animais resgatados na fábrica de filhotes
Mais de 120 animais vítimas de maus-tratos foram resgatados em ação da PCDF. TCDF auxilia na campanha de doação
atualizado
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Cães e gatos resgatados na “fábrica de filhotes”, durante operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão à espera de um novo lar. Atualmente, eles recebem cuidados no Projeto Adoção São Francisco, mas precisam de uma família.
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), protetores dos animais e a Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais (DCRA) ajudam na campanha de adoção responsável dos 125 bichinhos.
Contatos
- O presidente do TCDF, Manoel de Andrade, abraçou a campanha e indicou o gabinete do desembargador de desembargador de Contas André Clemente para ser o interlocutor da ação. Clemente colocou o telefone 61 3312-2341 e o e-mail [email protected] à disposição para tirar dúvidas. As adoções começaram por lá: servidores ficaram com três bichinhos;
- Perfil do Projeto Adoção São Francisco;
- WhastApp da DRCA: 61 8362-2102.
A operação que resgatou os bichos ocorreu na região do Caub 1, no Riacho Fundo, nessa quarta-feira (12/2). Na propriedade rural, os policiais encontraram um cenário de “extremo sofrimento animal” no local conhecido como “fábrica de filhotes”.
Veja vídeo dos animais resgatados:
Segundo a PCDF, foram identificadas várias baias e canis imundos, com cães da raça Spitz Alemão, Pastor Belga e Golden Retriever, mantidos em condições degradantes – cercados por fezes secas, sem água, sem alimentação e expostos a doenças.
Dentro das residências na propriedade, foram encontrados cães trancados em cômodos escuros e úmidos, sem ventilação adequada, além de filhotes presos em gaiolas cobertas por panos, impedindo a entrada de luz. Além dos cães, gatos, aves e equinos também foram encontrados debilitados. Veja:
Seis pessoas foram presas em flagrante pelo crime de maus-tratos a animais, cuja pena pode variar de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa e outras sanções previstas na legislação ambiental. A DRCA continuará as investigações para identificar outros possíveis envolvidos.
