Justiça avalia prisão de Davi Brito por violência contra ex
Campeão do BBB24, Davi Brito se tornou réu por violência psicológica contra a ex-namorada Tamires Assis
atualizado
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A Justiça do Amazonas aceitou, no início de abril, uma denúncia contra Davi Brito, campeão do Big Brother Brasil 24, que agora responde como réu por violência psicológica contra a modelo Tamires Assis.
A informação foi revelada pela Rede Amazônica, afiliada da TV Globo no Amazonas. O episódio ocorreu em julho de 2024, cerca de um mês após os dois se conhecerem no Festival Folclórico de Parintins.
Relembre o caso
Segundo a denúncia, Davi teria ameaçado a modelo durante uma videochamada, momento em que, de acordo com Tamires, ele exibiu uma arma de fogo apontada para ela. A jovem conseguiu registrar um print da ligação, que serviu como prova para solicitar medidas protetivas.
O relacionamento entre os dois havia sido breve, mas, na época, o ex-BBB chegou a manifestar nas redes sociais que cogitava um futuro ao lado da modelo.
Justiça avalia prisão do ex-BBB
A Polícia Civil do Amazonas concluiu que Davi não apenas cometeu o ato de ameaça, como também teria incentivado seus seguidores a atacarem Tamires nas redes sociais. Em agosto de 2024, a corporação solicitou a prisão do ex-BBB com base na acusação de violência doméstica.
No entanto, até o momento, a Justiça ainda avalia se acata ou não o pedido de prisão contra o ex-BBB. Enquanto a decisão não é tomada, Davi Brito responde ao processo em liberdade, o que gerou protesto por parte da defesa da vítima.
Defesa criticou demora
A defesa da modelo, atualmente representada pela advogada Danielle Uchôa, criticou a demora no andamento do caso. “É uma forma de manter impune a situação. Não pune e também não absolve”, afirmou a profissional, que considera a morosidade uma violência institucional contra mulheres vítimas de abuso.
O impacto emocional sofrido por Tamires foi descrito como profundo. “Isso destruiu toda a minha mente. Eu acordo preocupada e querendo voltar à minha vida. Eu quero voltar a ser a Tamires de verdade. Eu sou uma pessoa boa”, desabafou a modelo em entrevista à Rede Amazônica, na época do ocorrido. Segundo a defesa, ela precisou buscar apoio psicológico após o episódio e ou a viver com medo.
O Tribunal de Justiça do Amazonas confirmou que todas as medidas protetivas solicitadas foram concedidas e seguem em vigor. Apesar disso, a defesa da vítima afirma que a resposta ao pedido de prisão continua pendente. Como o processo se enquadra na Lei Maria da Penha, ele tramita em segredo de Justiça.
Davi Brito não se pronunciou, até o momento, sobre a decisão.