Whey protein ou barra de proteína: veja opinião de nutricionista
Está em dúvida entre whey protein e barras de proteína? Nutricionista lista prós e contras e indica a melhor opção
atualizado
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Com a rotina cada vez mais corrida, é comum que as pessoas incluam suplementos de proteína na rotina alimentar a fim de aumentar os nutrientes ingeridos de forma mais prática. Apesar do whey protein ser a escolha mais recorrente, a barrinha de proteína tem ganhado popularidade. Essa troca, no entanto, pode não ser a melhor opção.
Ainda que os dois tipos de suplementos sejam aliados daqueles que querem atingir a meta de proteína diária, existem diferenças consideráveis entre eles. Para descobrir qual a melhor opção para cada objetivo, a coluna Claudia Meireles conversou com a nutricionista especialista em obesidade e emagrecimento Isabelle Zanoni.
Whey protein pode ser substituído por barrinha de proteína?
De acordo com a profissional da saúde, a ideia de usar o whey protein serve para ter uma suplementação altamente concentrada de proteína do soro do leite. Já as barras de proteína, mais práticas, não são tão concentradas no nutriente assim.
A nutricionista Isabelle Zanoni afirma que é preciso estar atento à composição das barrinhas que, além da proteína, costumam ter fibras, carboidratos, gorduras e podem ter muitas calorias. Então, analise a composição do alimento para saber se ele realmente será benéfico.
“Até é legal fazer a troca de whey protein por barrinha de proteína, desde que seja de boa qualidade. Inclusive, se esse for o caso, ela pode ser consumida diariamente”, diz Isabelle Zanoni.
A nutricionista emenda que ainda prefere o whey, principalmente por ser uma opção mais “barata” para pessoas com menor condição financeira. Porém, no caso daqueles que precisam mastigar para se sentirem saciadas, é melhor optar pela barrinha.

Como escolher uma barra de proteína?
Segundo Isabelle Zanoni é preciso olhar a composição para escolher o alimento proteico e evitar misturas, como fibra, gordura e carboidrato, apesar dessas opções serem as mais gostosas. “Essas não são barrinhas que realmente focam em substituir o whey no quesito reposição de proteína, está mais para um lanche”, destaca.
Além disso, é comum encontrar opções com muito corante, conservante e aditivo químico que as tornam um alimento ultraprocessado. Elas também não devem ser consumidas diariamente. “Eu gosto de trabalhar com marcas que são realmente proteicas. Gosto de barrinhas de colágeno, de proteína pura, sem adoçante e corante artificiais”, recomenda.
Barras de proteína concentradas – com baixo carboidrato, baixa gordura e com adoçantes e conservantes naturais – podem não ter o sabor tão gostoso quanto as processadas, mas é importante optar por uma opção que seja palatável. “Se a barrinha não for gostosa e molinha, não dá certo também”, instrui Isabelle Zanoni. “É preciso adequar o paladar com a saciedade.”
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