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Estudo revela altos níveis de microplásticos no cérebro; médico alerta

O médico Wandyk Alisson explicou como os microplásticos podem impactar o cérebro e quais as condições de saúde decorrentes

atualizado

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1 de 1 Cérebro - Foto: Getty Images

Considerado o órgão mais importante do corpo humano, o cérebro não conseguir ficar ileso da “enxurrada” de microplásticos. É o que mostrou um estudo da Universidade de Ciências da Saúde do Novo México (EUA), publicado pela revista acadêmica Nature Medicine.

De acordo com os pesquisadores, os microplásticos não só atingiram o cérebro, como também estão em concentrações altíssimas no órgão em comparação com outras áreas do corpo humano. Os estudiosos notaram que o acúmulo das partículas aumentou em 50% nos últimos 8 anos.

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Um estudo identificou a presença de microplásticos no principal órgão do sistema nervoso
Alimentos contêm as partículas danosas ao organismo
Microplásticos se concentram no organismo e dificilmente são eliminados
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O cérebro é o órgão mais importante do corpo

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Um estudo identificou a presença de microplásticos no principal órgão do sistema nervoso

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Alimentos contêm as partículas danosas ao organismo

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Microplásticos se concentram no organismo e dificilmente são eliminados

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Entenda o estudo sobre microplásticos

Foto colorida de formato de cérebro feito com embalagens - Metrópoles
A pesquisa verificou que o polietileno foi o material mais detectado no tecido cerebral avaliado

O site Daily Voice salientou que os cientistas que estiveram à frente do estudo enfatizaram sobre as “possíveis ligações” dos microplásticos a problemas neurológicos.

“Não me sinto confortável com tanto plástico no meu cérebro, e não preciso esperar mais de 30 anos para descobrir o que acontece se as concentrações quadruplicarem”, apontou o toxicologista Matthew Campen.

Cérebro

Anteriormente, a coluna Claudia Meireles havia entrevistado o médico Wandyk Alisson a respeito dos perigos de mascar chiclete, alimento com potencial de liberar microplásticos no organismo. Pós-graduado em endocrinologia, metabologia e nutrição clínica, o especialista frisou que a ingestão dessas partículas pode impactar diversos órgãos do corpo.

Wandyk detalhou que os órgãos mais afetados são os envolvidos na digestão, filtração e circulação sanguínea. Ele complementou: “Estudos indicam que essas partículas podem atravessar barreiras fisiológicas, como a intestinal e a hematoencefálica.”

Ilustração mostra cérebro cheio de linhas verdes, representando as conexões feitas no órgão - Metrópoles
O médico elucidou sobre como os microplásticos afetam o cérebro

Quanto às consequências da ingestão de microplásticos no cérebro, o especialista citou: “Pesquisas sugerem que algumas partículas podem atravessar a barreira hematoencefálica, atingindo o sistema nervoso central”. O médico listou que a neuroinflamação pode estar relacionada ao consumo desse material.

“A neuroinflamação pode contribuir para doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer”, explicou. Outra condição associada é a disfunção cognitiva que, segundo o pós-graduado em endocrinologia, tende a impactar a memória e funções executivas devido ao estresse oxidativo nas células cerebrais.

“Os microplásticos representam uma ameaça à saúde por ser acumulares em diversos órgãos, causando inflamação, estresse oxidativo e possíveis danos a longo prazo. Embora mais pesquisas sejam necessárias, a redução à exposição a essas partículas é recomendada para minimizar riscos”, argumentou o médico.

Foto Macro de um monte de microplásticos - danos aos corpo humano
Microplásticos estão presentes em diversas atividades cotidianas dos seres humanos.

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