Criador do método Definição Extrema ensina treino para “secar o corpo”

“Quanto mais exercícios, melhor.” A máxima costuma ser ouvida pelo instrutor físico William Couto. Criador do método Definição Extrema, o professor já auxiliou mais de 8 mil alunas durante o processo de transformação fitness. Ao procurar as aulas on-line, a maioria das pupilas chega com pensamentos equivocados sobre treinar. Por exemplo, “quem pega muito peso na musculação pode ficar grande demais”. Consciente de que os mitos estão enraizados na mente, o expert convence as aprendizes do contrário ao mostrar resultados no corpo delas.

Em entrevista à coluna Claudia Meireles, William lembrou de como começou a estruturar seu programa de exercícios. Ao finalizar a graduação de educação física, o profissional aplicou os ensinamentos obtidos em sala de aula, entretanto notou que os efeitos eram tímidos: “Ou elas viveriam para o corpo, com rotinas de atletas, ou não teriam resultados visíveis no espelho”. Quando chegou a conclusão, ele decidiu que precisava criar algo para a mulher comum, que almeja um físico bonito sem ter de treinar longas horas.

Eis que surgiu o Definição Extrema, conforme relata o especialista: “A partir dessa necessidade, comecei a aplicar diferentes treinamentos, melhorando o que dava certo e excluindo o errado, até chegar em um programa que funcionasse para todo tipo de mulher”. De acordo com o professor, metodologias temporárias geram frutos momentâneos. “Meu método é uma maneira de treinar para a vida toda, pois queremos resultados duradouros”, garante.

Excelência

Quem recorre ao Definição Extrema observa as primeiras transformações no físico, em média, em seis semanas, alega o educador. Questionado sobre quais exercícios deve-se focar quando se deseja esculpir o corpo, William argumenta ser mais um erro cometido pela maioria dos adeptos do universo fitness. Ele orienta a atentar-se ao “como”. Dentre as opções para “construir” músculos definidos, o professor elenca o agachamento, afundo e elevação pélvica.

Entretanto, o instrutor frisa que não basta apenas fazer as atividades, pois é necessário praticá-las com excelência. “É neste ponto que está o diferencial”, ressalta. Na internet, há uma variedade de dicas voltadas, especialmente, aos interessados em secar o corpo. Contudo, alguns macetes acabam por prejudicar a transformação de modo saudável, em vez de ajudar. Por exemplo, o excesso de exercícios aeróbicos e de força feitos na aula de musculação ou em casa, alerta o expert em educação física.

Não só o exagero na hora de treinar atrapalha a vida fitness, mas também as dietas restritivas e de baixo consumo calórico. Em vez de contribuir com a definição corporal, o combo fará perder quantidade considerável de massa muscular, principalmente entre o público feminino. Na balança, o peso estará baixo, porém as consequências dos hábitos danosos aparecerão em frente ao espelho, esclarece o profissional. Dentre as queixas, a mais frequente é a flacidez.

“Ninguém define o que não tem. Ou seja, quem perde muita massa muscular não conseguirá ter um corpo esculpido”, reforça William Couto. O físico escultural não aparece do dia para noite. Alguns hábitos, por sua vez, podem ser fundamentais e atuam como verdadeiros estimulantes, como a alimentação e o descanso. Sem contar as atividades físicas praticadas, dormir e comer bem funcionam como booster ao organismo rumo ao shape dos sonhos.

Alimentação

Em relação à alimentação, William destaca parecer clichê abordar sobre refeições balanceadas. No entanto, o assunto precisa ser explicado corretamente. “Não basta ser saudável na hora de comer, tem de ingerir a quantidade de calorias e proteínas adequadas para colher os frutos dos treinos”, justifica. Segundo o expert, alimentar-se bem não é sinônimo de ar fome ou não ter sabor no dia a dia: “Privar o apetite ou não sentir prazer ao comer torna a transformação fitness insustentável e, por isso, o processo tende a não dar certo”.

Devido às alunas chegarem com diversos mitos fixos na mente, William tratou de criar um método capaz de agir rapidamente e mostrar resultados de 1 ano em seis semanas. “Só discurso não basta”, salienta. Ao iniciar o Definição Extrema, as pupilas notaram os primeiros efeitos nos glúteos e abdômen. De acordo com o profissional, algumas aprendizes chegam a se surpreender com o poder dos exercícios em definir o corpo. Elas pensam ser impossível ter um bumbum transformado em tão pouco tempo.

“Com as técnicas usadas no programa, os glúteos acordam e começam a definir, e a celulite diminui”, descreve o especialista a respeito dos treinamentos. Desde a expansão do Definição Extrema para o ambiente on-line, mais de 1,5 mil alunas conquistaram o shape desejo. As pupilas de William estão “espalhadas” por 18 países. Ele orienta desenvolver o hábito de treinar de três a seis vezes por semana. Na avaliação do profissional, não adianta recomendar malhar todos os dias se o cronograma não for viável.

William afirma lidar com “mulheres comuns” que, por vezes, não têm tempo nem querem treinar todos os dias da semana. “Está tudo bem”, evidencia. “Com os estímulos corretos, três vezes por semana é o mínimo para ter excelentes resultados. Veja o número de dias que mais encaixa na sua rotina tornando o processo factível. Lembre-se sempre: não queremos resultados temporários, ou seja, de nada adianta malhar diariamente por alguns meses e depois abandonar”, instrui o educador físico.

Aos leitores da coluna Claudia Meireles, William preparou um vídeo com três exercícios para definir abdômen, glúteos e coxas. Assista e coloque o treino em prática!

Dicas de mestre

Com quase 150 mil iradores no Instagram, o profissional à frente do método Definição Extrema é bombardeado constantemente com perguntas sobre como conquistar o corpo escultural. À coluna, William determina como tópico número 1: “Não tenha medo de fazer força”. Se seguir a técnica correta, o impulso é extremamente seguro e será primordial para deixá-la com o shape desenhado. “Na verdade, é a única maneira de conquistar a meta fitness”, justifica.

Segundo o treinador, as mulheres costumam associar o ato de levantar pesos a quantidade de músculos. Erro comum, argumenta William Couto com o seguinte exemplo: “Sabe aquela mulher com o corpo mais desenhado? Fruto de fazer muita força”. O educador deixa como lembrete não comparar os pesos erguidos com o de outras pessoas. “É individual. Pode ser que uma pessoa faça um exercício com dois quilos e seja o bastante, enquanto outra execute a atividade com carga de 40 quilos”, considera. “Seja razoável com si mesma”, conclui.

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.