{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F24214958%2FAdriano-Magalh%25C3%25A3es-da-N%25C3%25B3brega.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F24214958%2FAdriano-Magalh%25C3%25A3es-da-N%25C3%25B3brega.jpg", "width": "840", "height": "560", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/xico-sa/arquivo-bom-e-arquivo-morto#webpage", "url": "/xico-sa/arquivo-bom-e-arquivo-morto", "datePublished": "2020-02-12T05:30:45-03:00", "dateModified": "2020-02-12T11:09:17-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F24214958%2FAdriano-Magalh%25C3%25A3es-da-N%25C3%25B3brega.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/xico-sa", "name": "Xico Sá", "url": "/author/xico-sa", "sameAs": [ "https://twitter.com/htttps://www.twitter.com/xicosa" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2020-02-12T11:09:17-03:00", "dateModified": "2020-02-12T11:09:17-03:00", "author": { "@id": "/author/xico-sa", "name": "Xico Sá" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/xico-sa/arquivo-bom-e-arquivo-morto#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/xico-sa/arquivo-bom-e-arquivo-morto#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F24214958%2FAdriano-Magalh%25C3%25A3es-da-N%25C3%25B3brega.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/xico-sa/arquivo-bom-e-arquivo-morto#webpage" }, "articleBody": "– Perdeu, a gente sabe que você está aí! Joga a arma para fora –, deu a ordem um dos 75 policiais da caçada a um dos bandidos mais procurados do país. De dentro da casa, em Esplanada (BA), a resposta veio em forma de bala, segundo os comandantes da caçada. A polícia então invadiu a residência e alvejou, com dois tiros de fuzil, o ex-policial carioca Adriano da Nóbrega, miliciano ligado ao senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República. A versão oficial das polícias da Bahia e do Rio deixou uma série de perguntas e uma suspeita elementar, meu caro Watson, de queima de arquivo. Desaparecido havia um ano, o facínora leva para o túmulo a memória de um rastro de assassinatos, negociatas mafiosas com o Jogo do Bicho e até possíveis segredos da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O homem que sabia demais teria muito a explicar sobre o gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia fluminense. Era amigo íntimo de Fabrício Queiroz, o ex-assessor envolvido no episódio das “Rachadinhas”. Um roteiro, longe de ser fechado, que renderia um filme digno de Oscar. Leia também Polícia Adriano da Nóbrega temia ser morto para “queima de arquivo” Política Folha corrida de Queiroz registra “agressões e mortes”, diz revista Política TJRJ decide manter quebra de sigilos de Flávio Bolsonaro Política Análise: até onde vai relação da família Bolsonaro com milícias? Pena que não se trata de ficção. É o cenário político e policial do Brasil 2020. Na vida real, a trama continua. O facínora abatido no litoral norte da Bahia deixou 13 celulares na cena do crime. Quem sabe aí estejam as respostas que o Ministério Público tanto espera no caótico verão carioca. O resto é silêncio. Da família Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sergio Moro, que não viu motivos para listar o miliciano na sua tabuleta de “Procurados”. Arquivo bom é arquivo morto?, como indagou o jornalista Bruno Torturra (canal Fluxo)? O faroeste continua, e hoje o assassinato de Marielle completa 700 dias no calendário das barbáries sem solução. * Este texto representa as opiniões e ideias do autor.", "keywords": "São Paulo, Bahia, Flávio Bolsonaro, alerj, milícias, Fabrício Queiroz, Adriano da Nóbrega", "headline": "Arquivo bom é arquivo morto", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Arquivo bom é arquivo morto | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Arquivo bom é arquivo morto

O miliciano Adriano da Nóbrega, o homem que sabia demais, deixa um rastro de crimes e Brasília em silêncio

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Adriano Magalhães da Nóbrega
1 de 1 Adriano Magalhães da Nóbrega - Foto: Reprodução

– Perdeu, a gente sabe que você está aí! Joga a arma para fora –, deu a ordem um dos 75 policiais da caçada a um dos bandidos mais procurados do país.

De dentro da casa, em Esplanada (BA), a resposta veio em forma de bala, segundo os comandantes da caçada. A polícia então invadiu a residência e alvejou, com dois tiros de fuzil, o ex-policial carioca Adriano da Nóbrega, miliciano ligado ao senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República.

A versão oficial das polícias da Bahia e do Rio deixou uma série de perguntas e uma suspeita elementar, meu caro Watson, de queima de arquivo. Desaparecido havia um ano, o facínora leva para o túmulo a memória de um rastro de assassinatos, negociatas mafiosas com o Jogo do Bicho e até possíveis segredos da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O homem que sabia demais teria muito a explicar sobre o gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia fluminense. Era amigo íntimo de Fabrício Queiroz, o ex-assessor envolvido no episódio das “Rachadinhas”. Um roteiro, longe de ser fechado, que renderia um filme digno de Oscar.

Pena que não se trata de ficção. É o cenário político e policial do Brasil 2020. Na vida real, a trama continua. O facínora abatido no litoral norte da Bahia deixou 13 celulares na cena do crime. Quem sabe aí estejam as respostas que o Ministério Público tanto espera no caótico verão carioca.

O resto é silêncio. Da família Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sergio Moro, que não viu motivos para listar o miliciano na sua tabuleta de “Procurados”. Arquivo bom é arquivo morto?, como indagou o jornalista Bruno Torturra (canal Fluxo)? O faroeste continua, e hoje o assassinato de Marielle completa 700 dias no calendário das barbáries sem solução.

* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?