{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F24174704%2F5_102_Unit_01562R.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F24174704%2F5_102_Unit_01562R.jpg", "width": "960", "height": "640", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/spoilers/olhos-que-condenam-5-motivos-para-ver-a-otima-serie-de-ava-duvernay#webpage", "url": "/spoilers/olhos-que-condenam-5-motivos-para-ver-a-otima-serie-de-ava-duvernay", "datePublished": "2019-06-26T05:30:14-03:00", "dateModified": "2019-06-26T13:32:17-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F24174704%2F5_102_Unit_01562R.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/clara-campoli", "name": "Clara Campoli", "url": "/author/clara-campoli", "sameAs": [ "https://twitter.com/https://twitter.com/claracampoli" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2019-06-26T13:32:17-03:00", "dateModified": "2019-06-26T13:32:17-03:00", "author": { "@id": "/author/clara-campoli", "name": "Clara Campoli" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/spoilers/olhos-que-condenam-5-motivos-para-ver-a-otima-serie-de-ava-duvernay#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/spoilers/olhos-que-condenam-5-motivos-para-ver-a-otima-serie-de-ava-duvernay#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F06%2F24174704%2F5_102_Unit_01562R.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/spoilers/olhos-que-condenam-5-motivos-para-ver-a-otima-serie-de-ava-duvernay#webpage" }, "articleBody": "A série mais vista da história da Netflix pertence a uma diretora negra: Ava DuVernay é o nome por trás de Olhos que Condenam, obra em quatro episódios que conta a história de cinco adolescentes condenados injustamente pelo estupro de uma mulher em Nova York, em 1989. O seriado bateu todos os recordes de visualizações nas duas primeiras semanas de lançamento. O caso ganhou notoriedade na época por alguns motivos. Nova York ava por uma dita “epidemia de estupros” e uma das vítimas, Trisha Meili, foi encontrada praticamente morta pela polícia – além de não recordar de nada do episódio, a jovem de 28 anos foi tão severamente agredida que ficou com sequelas físicas para o resto da vida. No momento em que o crime aconteceu, um grupo grande de adolescentes negros dava um “rolêzinho” pelo parque: a investigação nomeou seus suspeitos ali mesmo, sem qualquer prova, depois de horas a fio interrogando agressivamente os cinco garotos – Antron McCray, Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymond Santana e Korey Wise. Leia também Spoilers Netflix: 3% abre o caminho para o sucesso de outras séries nacionais Spoilers Aladdin: cinco motivos para assistir ao novo live-action da Disney Spoilers Crítica: Sabrina Parte 2 melhora a série, mas muito pouco Spoilers The OA Parte 2: série se distancia do misticismo e mergulha na ciência À época, Donald Trump, em franca campanha pela condenação dos adolescentes, pagou US$ 85 mil aos principais jornais de Nova York pela circulação de uma carta pedindo a volta da pena de morte no estado. O anúncio foi feito antes mesmo do julgamento dos acusados. DuVernay lembrou do episódio em seu Twitter, na ocasião do lançamento da série. Anos mais tarde, o real culpado do estupro – preso no mesmo lugar que Korey – itiu a autoria do crime. O Metrópoles elencou cinco motivos para começar o seriado. Veja: Didático, mas severo Olhos que Condenam não é simplesmente a dramatização de uma história real, mas uma reflexão sobre o racismo estrutural na sociedade americana. O tratamento da polícia com o grupo de adolescentes é absolutamente truculento: não são garotos, são “animais”. O termo é usado livremente pelos oficiais e pela investigação. Na sanha de prender e condenar alguém – qualquer um, qualquer negro – pelo crime de estupro, o Estado se fia à violência institucionalizada, a confissões ditadas pela polícia e a mentiras. Pouco importa se os garotos tinham idades entre 14 a 16 anos, possivelmente incapazes de estuprar uma mulher adulta: pela condenação rápida, macular a vida de cinco jovens negros foi uma troca automática. A série fala, sem aliviar para ninguém, de empatia… ou da falta dela. 5 imagensFechar modal.1 de 5Asante Blackk como o jovem Kevin Richardson: o olho roxo causado por um policial foi suficiente para acusá-lo do estuproAtsushi Nishijima/Netflix2 de 5Marquis Rodriguez vive o Raymond Santana adolescente: o garoto foi agredido durante as 18 horas de interrogatórioAtsushi Nishijima/Netflix3 de 5Marsha Stephanie Blake como Linda McCray: policiais aterrorizaram a mãe de Antron até que ela tivesse uma crise de pânico e saísse da salaAtsushi Nishijima/Netflix4 de 5Bobby McCray, pai de Antron, convence o filho de que o melhor é fazer o que os policiais mandam: aparelhamento do Estado para a repressão racialAtsushi Nishijima/Netflix5 de 5Caleel Harris vive Antron McCrayAtsushi Nishijima/Netflix Direção de atores brilhante Ava DuVernay provou, com Olhos que Condenam, que não é preciso ter muito tempo de tela para um grande papel. Mesmo contando a história de cinco famílias muito diferentes, com saltos no tempo e troca de atores, a diretora consegue mostrar, em pé de igualdade, a trágica trajetória daqueles garotos. Ela também se furta de emitir juízo de valor sobre algumas atitudes dos personagens, como a ação de Bobby McCray de praticamente empurrar o filho rumo à confissão do crime, ou o fato de que Raymond Santana virou traficante de drogas pouco depois de conquistar a liberdade. DuVernay está mais interessada em exibir, da maneira mais impactante possível, os fatos. Um excelente exemplo é o diálogo cru e ao mesmo tempo teatral entre Antron, Yusef, Kevin e Raymond ao final do piloto. 5 imagensFechar modal.1 de 5A profundidade dramática da série é um de seus trunfos: uma das cenas mais teatrais e bem executadas é logo no primeiro episódioAtsushi Nishijima/Netflix2 de 5Na pele de Korey Wise, Jharrel Jerome, de Moonlight, é um dos destaques do elenco jovemAtsushi Nishijima/Netflix3 de 5DuVernay consegue conferir profundidade dramática a praticamente todos os personagens que aparecem: John Leguizamo vive o pai de RaymondAtsushi Nishijima/Netflix4 de 5Aunjanue Ellis é outro destaque do elenco de apoio, no papel de Sharon SalaamAtsushi Nishijima/Netflix5 de 5Joshua Jackson viveu Mickey Joseph, o advogado de Antron McCrayAtsushi Nishijima/Netflix Os cinco do Central Park Os atores do núcleo adulto da série que me perdoem, mas o sucesso de Olhos que Condenam se dá, em grande parte, pelas atuações brilhantes dos cinco adolescentes. Os rapazes não aparecem como uma massa aglutinada, cinco garotos com um problema em comum: cada um com seus dramas, sua personalidade, seu estilo, sua vivência. O quinteto consegue equilibrar em seus personagens a inocência do menino nem sabe o que é um estupro, mas entende muito bem o racismo: ter a pele negra e estar sob o olhar enviesado de um policial é um grande risco de vida. 5 imagensFechar modal.1 de 5Jharrel Jerome e Korey WiseAtsushi Nishijima/Netflix2 de 5Yusef Salaam e Ethan HerisseAtsushi Nishijima/Netflix3 de 5Antron McCray e Caleel HarrisAtsushi Nishijima/Netflix4 de 5Raymond Santana e Marquis RodriguezAtsushi Nishijima/Netflix5 de 5Antron McCray, Raymond Santana e Yusef Salaam posam com Ava DuVernay no set de Olhos que CondenamAtsushi Nishijima/Netflix Veracidade histórica O cuidado com os detalhes impressionou quem acompanhou o caso de perto: na tentativa de mostrar as coisas como realmente aconteceram, DuVernay apela para a veracidade histórica, desde transmissões de TV da época (Trump aparece defendendo seu anúncio na imprensa em entrevista) até na escolha de figurinos. Uma página de fãs da diretora apontou que muitas das cenas têm paralelos assustadores com imagens reais da investigação, como no depoimento de Korey Wise – a caracterização do ator e do ambiente aumentam a qualidade do material. The accuracy in the details is just amazing . Real Korey Wise during the coerced interrogation and Jharrel Jerome as Korey Wise in the film. #WhenTheySeeUs pic.twitter.com/VmmyrrzSmY — AvaDuVernayfans (@avaduvernayfans) June 4, 2019 É preciso continuar Se DuVernay é didática ao apontar como um Estado racista tem o poder de arruinar a adolescência de cinco garotos inocentes, ela mostra que a vida, em algum momento, deve continuar. A diretora presta uma verdadeira homenagem às resilientes famílias dos meninos, que, como puderam, estiveram ao lado deles durante os piores momentos de suas vidas. Depois, mostra como cada um deles se reinventou em seu tempo, como pôde: seja com um novo amor, com um emprego digno ou com a ajuda da religião. Ava nunca apontou favoritos, mas sua iração incondicional por Korey Wise é evidente. Ele é o o único do quinteto a continuar vivendo em Nova York, após ter criado um serviço gratuito de aconselhamento legal para apenados acusados erroneamente. 5 imagensFechar modal.1 de 5Antron sai do reformatório e consegue um emprego. Por ali, encontra o amorAtsushi Nishijima/Netflix2 de 5Raymond finalmente conhece o irmão caçula, que nasceu no período em que ou encarceradoAtsushi Nishijima/Netflix3 de 5Yousef abraça a mãe: o garoto se encontrou na religião e conseguiu seguir a vida depois de ser detidoAtsushi Nishijima/Netflix4 de 5\"Ei, Korey, você vai sair!\"Atsushi Nishijima/Netflix5 de 5O quinteto é homenageado no Harlem depois de atestada sua inocênciaAtsushi Nishijima/Netflix", "keywords": "Netflix, séries netflix, originais netflix", "headline": "Olhos que Condenam: 5 motivos para ver a ótima série de Ava DuVernay", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Olhos que Condenam: 5 motivos para ver a ótima série de Ava DuVernay | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Olhos que Condenam: 5 motivos para ver a ótima série de Ava DuVernay

A diretora traz justiça e visibilidade a grupo de adolescentes julgados erroneamente pelo estupro de uma mulher nos anos 1990

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Atsushi Nishijima/Netflix
5_102_Unit_01562R
1 de 1 5_102_Unit_01562R - Foto: Atsushi Nishijima/Netflix

A série mais vista da história da Netflix pertence a uma diretora negra: Ava DuVernay é o nome por trás de Olhos que Condenam, obra em quatro episódios que conta a história de cinco adolescentes condenados injustamente pelo estupro de uma mulher em Nova York, em 1989. O seriado bateu todos os recordes de visualizações nas duas primeiras semanas de lançamento.

O caso ganhou notoriedade na época por alguns motivos. Nova York ava por uma dita “epidemia de estupros” e uma das vítimas, Trisha Meili, foi encontrada praticamente morta pela polícia – além de não recordar de nada do episódio, a jovem de 28 anos foi tão severamente agredida que ficou com sequelas físicas para o resto da vida. No momento em que o crime aconteceu, um grupo grande de adolescentes negros dava um “rolêzinho” pelo parque: a investigação nomeou seus suspeitos ali mesmo, sem qualquer prova, depois de horas a fio interrogando agressivamente os cinco garotos – Antron McCray, Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymond Santana e Korey Wise.

À época, Donald Trump, em franca campanha pela condenação dos adolescentes, pagou US$ 85 mil aos principais jornais de Nova York pela circulação de uma carta pedindo a volta da pena de morte no estado. O anúncio foi feito antes mesmo do julgamento dos acusados. DuVernay lembrou do episódio em seu Twitter, na ocasião do lançamento da série. Anos mais tarde, o real culpado do estupro – preso no mesmo lugar que Korey – itiu a autoria do crime.

O Metrópoles elencou cinco motivos para começar o seriado. Veja:

Didático, mas severo

Olhos que Condenam não é simplesmente a dramatização de uma história real, mas uma reflexão sobre o racismo estrutural na sociedade americana. O tratamento da polícia com o grupo de adolescentes é absolutamente truculento: não são garotos, são “animais”. O termo é usado livremente pelos oficiais e pela investigação. Na sanha de prender e condenar alguém – qualquer um, qualquer negro – pelo crime de estupro, o Estado se fia à violência institucionalizada, a confissões ditadas pela polícia e a mentiras. Pouco importa se os garotos tinham idades entre 14 a 16 anos, possivelmente incapazes de estuprar uma mulher adulta: pela condenação rápida, macular a vida de cinco jovens negros foi uma troca automática. A série fala, sem aliviar para ninguém, de empatia… ou da falta dela.

5 imagens
Marquis Rodriguez vive o Raymond Santana adolescente: o garoto foi agredido durante as 18 horas de interrogatório
Marsha Stephanie Blake como Linda McCray: policiais aterrorizaram a mãe de Antron até que ela tivesse uma crise de pânico e saísse da sala
Bobby McCray, pai de Antron, convence o filho de que o melhor é fazer o que os policiais mandam: aparelhamento do Estado para a repressão racial
Caleel Harris vive Antron McCray
1 de 5

Asante Blackk como o jovem Kevin Richardson: o olho roxo causado por um policial foi suficiente para acusá-lo do estupro

Atsushi Nishijima/Netflix
2 de 5

Marquis Rodriguez vive o Raymond Santana adolescente: o garoto foi agredido durante as 18 horas de interrogatório

Atsushi Nishijima/Netflix
3 de 5

Marsha Stephanie Blake como Linda McCray: policiais aterrorizaram a mãe de Antron até que ela tivesse uma crise de pânico e saísse da sala

Atsushi Nishijima/Netflix
4 de 5

Bobby McCray, pai de Antron, convence o filho de que o melhor é fazer o que os policiais mandam: aparelhamento do Estado para a repressão racial

Atsushi Nishijima/Netflix
5 de 5

Caleel Harris vive Antron McCray

Atsushi Nishijima/Netflix

Direção de atores brilhante

Ava DuVernay provou, com Olhos que Condenam, que não é preciso ter muito tempo de tela para um grande papel. Mesmo contando a história de cinco famílias muito diferentes, com saltos no tempo e troca de atores, a diretora consegue mostrar, em pé de igualdade, a trágica trajetória daqueles garotos. Ela também se furta de emitir juízo de valor sobre algumas atitudes dos personagens, como a ação de Bobby McCray de praticamente empurrar o filho rumo à confissão do crime, ou o fato de que Raymond Santana virou traficante de drogas pouco depois de conquistar a liberdade. DuVernay está mais interessada em exibir, da maneira mais impactante possível, os fatos. Um excelente exemplo é o diálogo cru e ao mesmo tempo teatral entre Antron, Yusef, Kevin e Raymond ao final do piloto.

5 imagens
Na pele de Korey Wise, Jharrel Jerome, de Moonlight, é um dos destaques do elenco jovem
DuVernay consegue conferir profundidade dramática a praticamente todos os personagens que aparecem: John Leguizamo vive o pai de Raymond
Aunjanue Ellis é outro destaque do elenco de apoio, no papel de Sharon Salaam
Joshua Jackson viveu Mickey Joseph, o advogado de Antron McCray
1 de 5

A profundidade dramática da série é um de seus trunfos: uma das cenas mais teatrais e bem executadas é logo no primeiro episódio

Atsushi Nishijima/Netflix
2 de 5

Na pele de Korey Wise, Jharrel Jerome, de Moonlight, é um dos destaques do elenco jovem

Atsushi Nishijima/Netflix
3 de 5

DuVernay consegue conferir profundidade dramática a praticamente todos os personagens que aparecem: John Leguizamo vive o pai de Raymond

Atsushi Nishijima/Netflix
4 de 5

Aunjanue Ellis é outro destaque do elenco de apoio, no papel de Sharon Salaam

Atsushi Nishijima/Netflix
5 de 5

Joshua Jackson viveu Mickey Joseph, o advogado de Antron McCray

Atsushi Nishijima/Netflix

Os cinco do Central Park

Os atores do núcleo adulto da série que me perdoem, mas o sucesso de Olhos que Condenam se dá, em grande parte, pelas atuações brilhantes dos cinco adolescentes. Os rapazes não aparecem como uma massa aglutinada, cinco garotos com um problema em comum: cada um com seus dramas, sua personalidade, seu estilo, sua vivência. O quinteto consegue equilibrar em seus personagens a inocência do menino nem sabe o que é um estupro, mas entende muito bem o racismo: ter a pele negra e estar sob o olhar enviesado de um policial é um grande risco de vida.

5 imagens
Yusef Salaam e Ethan Herisse
Antron McCray e Caleel Harris
Raymond Santana e Marquis Rodriguez
Antron McCray, Raymond Santana e Yusef Salaam posam com Ava DuVernay no set de Olhos que Condenam
1 de 5

Jharrel Jerome e Korey Wise

Atsushi Nishijima/Netflix
2 de 5

Yusef Salaam e Ethan Herisse

Atsushi Nishijima/Netflix
3 de 5

Antron McCray e Caleel Harris

Atsushi Nishijima/Netflix
4 de 5

Raymond Santana e Marquis Rodriguez

Atsushi Nishijima/Netflix
5 de 5

Antron McCray, Raymond Santana e Yusef Salaam posam com Ava DuVernay no set de Olhos que Condenam

Atsushi Nishijima/Netflix

Veracidade histórica

O cuidado com os detalhes impressionou quem acompanhou o caso de perto: na tentativa de mostrar as coisas como realmente aconteceram, DuVernay apela para a veracidade histórica, desde transmissões de TV da época (Trump aparece defendendo seu anúncio na imprensa em entrevista) até na escolha de figurinos. Uma página de fãs da diretora apontou que muitas das cenas têm paralelos assustadores com imagens reais da investigação, como no depoimento de Korey Wise – a caracterização do ator e do ambiente aumentam a qualidade do material.

É preciso continuar

Se DuVernay é didática ao apontar como um Estado racista tem o poder de arruinar a adolescência de cinco garotos inocentes, ela mostra que a vida, em algum momento, deve continuar. A diretora presta uma verdadeira homenagem às resilientes famílias dos meninos, que, como puderam, estiveram ao lado deles durante os piores momentos de suas vidas. Depois, mostra como cada um deles se reinventou em seu tempo, como pôde: seja com um novo amor, com um emprego digno ou com a ajuda da religião. Ava nunca apontou favoritos, mas sua iração incondicional por Korey Wise é evidente. Ele é o o único do quinteto a continuar vivendo em Nova York, após ter criado um serviço gratuito de aconselhamento legal para apenados acusados erroneamente.

5 imagens
Raymond finalmente conhece o irmão caçula, que nasceu no período em que ou encarcerado
Yousef abraça a mãe: o garoto se encontrou na religião e conseguiu seguir a vida depois de ser detido
"Ei, Korey, você vai sair!"
O quinteto é homenageado no Harlem depois de atestada sua inocência
1 de 5

Antron sai do reformatório e consegue um emprego. Por ali, encontra o amor

Atsushi Nishijima/Netflix
2 de 5

Raymond finalmente conhece o irmão caçula, que nasceu no período em que ou encarcerado

Atsushi Nishijima/Netflix
3 de 5

Yousef abraça a mãe: o garoto se encontrou na religião e conseguiu seguir a vida depois de ser detido

Atsushi Nishijima/Netflix
4 de 5

"Ei, Korey, você vai sair!"

Atsushi Nishijima/Netflix
5 de 5

O quinteto é homenageado no Harlem depois de atestada sua inocência

Atsushi Nishijima/Netflix

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?