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Explosões de estrelas próximas aniquilaram espécies da Terra 2 vezes

Estudo estima que radiação das explosões de estrelas levou a duas extinções em massa na Terra nos últimos 500 milhões de anos

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Estrelas, galáxia, supernova
1 de 1 Estrelas, galáxia, supernova - Foto: Getty Images

Um novo estudo descobriu que duas explosões de estrelas próximas ao Sistema Solar nos últimos 500 milhões de anos podem ter desencadeado extinções em massa na Terra, devastando a vida no planeta.

Uma análise liderada pelo astrofísico Alexis Quintana, da Universidade de Alicante, na Espanha, revelou que a frequência de supernovas, como é chamado o fenômeno, ocorridas na zona próxima da Via Láctea coincidiu com as extinções em massa que ocorreram na Terra antes mesmo da existência de dinossauros no planeta.

Esses eventos, que devastaram grande parte da vida na Terra, estão entre as cinco grandes extinções da história terrestre e ocorreram por volta de 445 milhões e 372 milhões de anos atrás, respectivamente.

“As explosões de supernovas trazem elementos químicos pesados ​​para o meio interestelar, que são então usados ​​para formar novas estrelas e planetas. Mas, se um planeta, incluindo a Terra, estiver localizado muito perto desse tipo de evento, pode ter efeitos devastadores”, explica Quintana.

O que são as supernovas?

As supernovas ocorrem quando estrelas muito massivas (no mínimo oito vezes maiores que o Sol) acabam explodindo por um descontrole em seus processos energéticos, o que ocorre milhões de anos após a formação da estrela. Supernovas muito intensas podem até dar origem a buracos negros.

A pesquisa, divulgada na terça-feira (11/3), ainda sem a revisão de pares, sugere que a taxa de supernovas na Via Láctea é de aproximadamente uma a cada 200 anos e que elas ocorrem aproximadamente a cada 250 milhões de anos nos arredores do Sistema Solar.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores realizaram um “censo” de estrelas massivas a até 3,2 mil anos-luz do Sol. A mais próxima daqui, Proxima Centauri, está a 4,3 anos-luz de distância.

A análise excluiu eventos causados por asteroides ou eras glaciais (que levaram às outras três extinções em massa), focando apenas em fatores externos, como supernovas.

 A foto mostra um exemplo de uma dessas explosões estelares, a Supernova 1987a (centro), dentro de uma galáxia vizinha à nossa Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães. A explosão foi captada em 2017
A foto mostra um exemplo das explosões estelares, a Supernova 1987a (centro), dentro de uma galáxia vizinha à nossa Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães. A explosão foi captada em 2017

Como as supernovas levam às extinções?

Quando uma dessas explosões ocorre perto da Terra, a radiação emitida pela estrela pode ser tão intensa que tem a capacidade de destruir a camada de ozônio, expondo o planeta a níveis letais de radiação ultravioleta.

Nas extinções que aconteceram há 445 milhões e 372 milhões de anos, existem evidências de uma redução drástica da camada de ozônio, o que pode ter eliminado, na primeira, 60% dos invertebrados marinhos que viviam aqui (só havia vida na água), enquanto a segunda exterminou cerca de 70% das espécies, incluindo alguns dos primeiros anfíbios do planeta.

Estrelas massivas: criadoras e destruidoras de vida

O estudo também destaca o duplo papel das supernovas: enquanto podem destruir ecossistemas, também espalham elementos pesados essenciais para a formação de novas estrelas e planetas. “As explosões de supernovas trazem elementos químicos pesados para o meio interestelar”, explica Quintana.

Apesar do cenário alarmante, a boa notícia é que apenas duas estrelas próximas, Antares e Betelgeuse, têm potencial para se tornarem supernovas no próximo milhão de anos. Ambas estão a mais de 500 anos-luz da Terra, distância considerada segura por simulações de computador para preservar nossa camada de ozônio.

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