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Desgelo total do Polo Norte pode acontecer mais rápido do que previsto

Pesquisadores alertam que a última área de gelo do Ártico pode desaparecer em pouco mais de uma década, ameaçando ecossistemas

atualizado

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Iceberg derretendo na Baía de Disko, na Groenlândia. Groenlandia desgelo aquecimento gloibal polo norte
1 de 1 Iceberg derretendo na Baía de Disko, na Groenlândia. Groenlandia desgelo aquecimento gloibal polo norte - Foto: Getty Images

O Polo Norte pode sofrer o desgelo total antes do que a ciência imaginava. Segundo um estudo publicado por pesquisadores canadenses na revista Nature Communications Earth & Environment em 23 de janeiro, a última área de gelo (LIA, na sigla em inglês) do Ártico pode começar a derreter em uma década.

Uma grande área ao norte da Groenlândia é um dos últimos habitats para espécies dependentes do gelo que permanece com neve durante todo o ano. Mas a investigação dos cientistas da Universidade McGill revela que isso deve mudar ainda em meados deste século.

“Em todos os cenários de aquecimento, espera-se que o Oceano Ártico central esteja livre de gelo na maioria dos verões até meados do século, entre 2035 e 2067”, dizem os pesquisadores.

As projeções anteriores sugeriam que a área de gelo permanente duraria mais algumas décadas. Ao usar imagens de satélite com melhor definição, porém, os cientistas descobriram que o desgelo da região está ocorrendo mais rapidamente.

Desgelo acelerado no Polo Norte

O ecossistema do Ártico é extremamente sensível às mudanças climáticas. Espécies como ursos polares, focas-aneladas e baleias-da-groenlândia dependem do gelo marinho para a sobrevivência. A perda desse habitat crucial representa um risco iminente para essas populações, com consequências irreversíveis para a biodiversidade.

Ursos polares são dependentes de áreas com gelo permanente

A simulação feita pelos pesquisadores aponta que essas consequências estão mais próximas do que se imaginava. O gelo da área está entrando em contato mais frequente com as águas mais quentes do sul a cada ano, o que pode levar ao derretimento total mais breve do que se supunha.

“Essas descobertas ressaltam a urgência de reduzir o aquecimento global para garantir projeções estáveis ​​para a LIA e para habitats críticos do Ártico”, diz a pesquisadora atmosférica Madeleine Fol, autora principal do artigo.

Em 2019, o governo do Canadá estabeleceu uma área protegida no norte do Arquipélago Ártico, chamada Tuvaijuittuq, que traduzido da língua esquimó inuktut significa “o lugar onde o gelo nunca derrete”. No entanto, as medidas de proteção não saíram do papel até agora, seguindo em debates no parlamento canadense.

O estudo também reforça que, enquanto o gelo espesso da LIA pode se manter por algum tempo, a vulnerabilidade aumenta conforme as temperaturas continuam a subir e o ambiente marítimo muda, sugerindo que a área pode desaparecer completamente.

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