Margot Robbie responde às críticas ao seu novo filme: Eu, Tonya

Desde que interpretou a esposa de Leonardo DiCaprio em O Lobo de Wall Street, Margot Robbie vem chamando atenção de Hollywood. O reconhecimento da indústria chegou ao ápice neste ano, com a primeira indicação da australiana ao Oscar de melhor atriz, pelo seu trabalho no filme Eu, Tonya. Dirigido por Craig Gillespie, a obra conta a história da ex-patinadora profissional Tonya Harding, que superou uma infância pobre e violenta para chegar ao topo do esporte. No entanto, nas Olimpíadas de 1994, Tonya foi do céu ao inferno, ao tentar, junto com o marido, quebrar a perna da sua maior rival, Nancy Kerrigan.

Apesar do trabalho elogiado de Margot Robbie ao interpretar o complexo personagem, o filme vem recebendo críticas pela forma superficial como retratou as cenas de violência doméstica.

“Craig teve uma ideia interessante de quebrar a quarta parede nesses momentos específicos, como forma de retratar a distância emocional da personagem. A pior coisa sobre um relacionamento doméstico abusivo é ele ser um ciclo vicioso. E você vê Tonya voltar para o seu primeiro marido diversas vezes. Nós queríamos enfatizar essa questão e mostrar o quanto a violência era rotineira na vida dela. Por isso, ela parece tão serena e fala com a audiência de forma direta”, explicou a atriz, em entrevista ao New York Times.

Além da violência doméstica sofrida por Tonya durante a infância, Margot discutiu a rivalidade da atleta com Nancy Kerrigan. “Duas mulheres foram colocadas uma contra a outra, e rotuladas para serem postas em manchetes escandalosas. Deve ter sido traumático ar por tudo isso com a infância que ela teve, sem uma rede de apoio ou e financeiro. Também não foi justo com Nancy, que foi pintada como uma princesa. Todo mundo comentava sobre a aparência delas, mas elas eram atletas, não modelos”, afirmou.

Eu, Tonya tem data de estreia prevista para o Brasil em 15 de fevereiro.