Luciano Szafir revela que precisou engolir sonda: “Doloroso e difícil”
O apresentador estava internado por conta de um quadro de suboclusão intestinal e ou por momentos complicados
atualizado
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Luciano Szafir concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal O Globo e contou como foram os seus últimos dias na internação. O apresentador ou por um período complicado após contrair Covid e precisou ar por uma cirurgia para colocar uma bolsa de colostomia. No último dia 17, o pai de Sasha Meneghel retirou o equipamento.
“Durante a Covid eu não conseguia dar três os, na semana seguinte eu já andava 50 metros sem ar mal. Meu corpo respondeu bem, mas eu não conseguia tomar banho sozinho. Saía cansado, como se eu estivesse corrido meia maratona. Foi um horror”, explicou.
Por conta do vírus, Szafir precisou colocar uma bolsa de colostomia. Após um período com a intervenção, o apresentador retirou o equipamento na última semana. Entretanto, a cirurgia não foi nada fácil. “Depois da cirurgia, eu já estava no quarto, começando a me alimentar, prestes a receber alta, uma das alças do meu intestino inflamou e a comida que eu coloquei para dentro ficou entupida”, contou.
“ei muito mal, precisei vomitar, mas não foi o suficiente, colocaram uma sonda em mim. Um cabo, de cerca de 60 centímetros. Os médicos introduziram pela minha narina até a região da garganta”, explicitou.
Para resolver o problema, Szafir precisou superar a sua dor. “De lá, eu precisei fazer movimentos peristálticos para engolir o tubo, que tem a grossura de um canudo de milkshake, até chegar no estômago. Fiquei uma semana com essa sonda, sem me alimentar direito, sem dormir, foi desesperador”, pontuou, acrescentando que não tinha como fugir do procedimento:
“E isso precisava ser feito para desinflamar as alças e fazer com que o órgão voltasse a funcionar normalmente. Foi doloroso, duro e muito difícil”.
Durante a entrevista, o apresentador relembrou quando esteve com medo da morte. “Eu estava no CTI, eram duas da manhã, tomei meu remédio, dei boa noite para todo mundo e dormi. Quando abri o olho, havia uns quatro médicos em volta de mim. Acordei sentindo uma dor no peito absurda. No quadro, onde fica os batimentos cardíacos, estava marcando 180. O normal acelerado era 70. Os meus batimentos cardíacos chegaram nos 202, antes de pararem”, falou. Szafir se viu em um filme.
“Eu ouvi aquele som contínuo da máquina, o mesmo que escutamos nos filmes quando o personagem morre. Eu só pensava que a qualquer momento as luzes se apagariam. Eu estava totalmente consciente, quase quebrei a mão da doutora de tanto que eu a apertava. Foram os dez piores segundos da minha vida. E do nada a máquina começou a contar os batimentos novamente, até parar no 80. O meu coração foi desligado. É uma sensação de pular do precipício sem paraquedas”, completou.
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