Lázaro Ramos fala sobre estreia como diretor e racismo no Brasil
Em entrevista o ator reforçou que “ninguém merece ser discriminado” e contou como levou a narrativa ao seu novo longa Medida Provisória
atualizado
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Ele é ator, roteirista, produtor, dublador, apresentador, escritor e agora diretor. A longa lista de títulos ostentada por Lázaro Ramos reflete, com muita propriedade, sua competência. Aos 10 anos, já se destacava em pequenos trabalhos para o teatro usando o nome artístico Lula Somar, jogo de palavras improvisado com as iniciais de seu nome, Luís Lázaro Sacramento de Araújo Ramos.
O longa Medida Provisória, que marca sua estreia como diretor, vai muito bem, obrigado. Sucesso de bilheteria no cinema, ele também pode ser assistido no Globoplay, onde chega com exclusividade nesta sexta-feira (15/7). Neste bate-papo, Lázaro Ramos fala sobre carreira, casamento, projetos futuros e sua incansável luta contra o racismo.
Você está estreando como diretor, com o filme “Medida Provisória”, que vem recebendo excelentes críticas do público e que reflete bastante sua visão sobre o racismo no país. Na sua opinião, por que no Brasil, com uma população tão miscigenada, uma raiz negra tão forte, ainda temos que lutar contra essas questões? Por que ainda não conseguimos virar essa página?
“Nossa, eu queria ter uma resposta simples para isso. Mas justamente por não ter uma resposta simples e nem exata sobre isso é que, nas minhas obras, vez por outra, falo sobre esse assunto, tentando convocar e conscientizar mais pessoas para a luta antirracista. Isso está presente no Medida Provisória, mas está na minha literatura infantil, nos seriados e nos filmes de comédia que faço. É sempre uma tentativa de ajudar a extirpar esse mal. O que eu sei é que é um mal terrível e que ninguém merece ser discriminado e ar por racismo. Aí a gente vai tentando usar a arte como porta de entrada para sensibilização.”
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