Alexandre Correa pode ser preso após pedido de Ana Hickmann?
Ana Hickmann pediu a prisão do ex-marido, Alexandre Correa, por conta de pensões atrasadas
atualizado
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O divórcio de Ana Hickmann e Alexandre Correa ganhou mais um capítulo na Justiça. A apresentadora pediu a prisão do ex-marido alegando falta dos pagamentos da pensão do filho, Alezinho.
Conforme revelado pela coluna Fábia Oliveira nesta segunda-feira (26/5), Ana considera a situação um desrespeito significativo ao prazo de pagamento dos valores.
Ao pedir a prisão, a loira justificou que o ex-parceiro tem lucrado de diferentes formas. De acordo com ela, Alexandre estaria faturando com palestras, propagandas e participações em podcasts. Em paralelo, todas as despesas com o filho estariam sendo adas por ela.
A especialista em direito de família Karolina Tonello, do Max Kolbe Advogados Associados, explica que, caso a defesa comprove a denúncia de Ana, é possível que a decisão judicial seja favorável à ela.
“Em caso de condenação por inadimplemento de pensão alimentícia, a pena prevista é a prisão civil pelo prazo de um a três meses. Essa pena é cumprida em regime fechado, separado dos presos comuns, e visa compelir o devedor ao cumprimento da obrigação alimentar”, detalha.
Por outro lado, a defesa de Alexandre alegou que a falta dos pagamentos decorre da “falta de recursos financeiros, já que ele está há 585 dias impedido de ar as empresas das quais é sócio, bem como suas contas bancárias, cartões de crédito e os recebíveis oriundos da atividade empresarial que desempenhou ao longo de sua trajetória”.
Karolina destaca que a justificativa é relevante e pode ser levada em consideração se Alexandre apresentar provas: “A Justiça, ao analisar essa justificativa, considerará a veracidade e a suficiência das provas apresentadas, podendo aceitá-las ou não, conforme o entendimento do magistrado responsável pelo caso”.
Esta não é a primeira vez que Ana pede a prisão do ex-marido. Em fevereiro deste ano, a apresentadora já havia reportado que Alexandre estava devendo R$ 9 mil referentes aos pagamentos das pensões dos dois primeiros meses do ano.
