Raparigueiros e Baratona reúnem milhares de foliões no Eixo Monumental
Os tradicionais blocos animaram a tarde e a noite deste domingo (11/2) no coração da capital
atualizado
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Já faz tempo que a máxima “Brasília não tem Carnaval” caiu por terra. Para reforçar a popularidade da folia na capital, os tradicionais blocos Raparigueiros e Baratona atraíram milhares de foliões, neste domingo (11/2), ao Eixo Monumental.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, até as 20h, o público era estimado em 40 mil na Baratona e 30 mil no Raparigueiros. No fim da noite, a pasta divulgará o balanço do segundo dia de Carnaval.
No trio elétrico dos Raparigueiros, a banda Patakundum embalou os foliões. Pelo Baratona, a festa foi comandada pela Banda Trem das Cores. As atrações foram custeadas por chamamento público da Secretaria de Cultura.
O casal Denys Regis, 26 anos, e Jessica Alves (foto acima), 25, marca presença no bloco dos Raparigueiros há cinco anos. O trio, para eles, é o melhor. “Por causa das músicas, tocam alguns dos nossos ritmos favoritos, como suingueira”, diz Denys. Ele acrescentou que vai curtir o bloco novamente nesta terça-feira (13).

Já o estudante Ricardo Castro, 32, curte o bloco pela primeira vez. Ele saiu de Vicente Pires, onde mora, para enfrentar o medo que tinha da violência no Raparigueiros. “Eu sempre preferi ficar em camarote no Carnaval. Mas estou amando o bloco na rua”, elogia
Um homem foi preso, por volta das 19h deste domingo (11), no bloco Baratona. Ele portava uma faca quando recebeu a abordagem policial. A Polícia Militar encaminhou o suspeito para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). No entanto, poucos minutos depois, o rapaz já estava novamente na rua.

A PM registrou brigas pontuais. No Posto de Atendimento, um homem pediu assistência médica por conta de ferimentos que teriam sido causados por arma branca.
A banda que agita o bloco comunicou que uma garrafa foi atirada sobre o veículo. O grupo pediu aos foliões para evitarem esse tipo de incidente e avisou que vai cessar a apresentação caso alguém lance objetos contra o automóvel novamente.

Segurança
Oitocentos policiais militares, 90 bombeiros e 18 auditores da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), auxiliados por 40 trabalhadores do apoio operacional do órgão, trabalharam para assegurar a ordem na folia.
À Polícia Militar do DF, coube fiscalizar a segurança e coibir eventuais brigas entre foliões. O Corpo de Bombeiros Militar do DF monitorou o local para socorrer feridos e quem asse mal. Já a Agefis estava lá para separar os ambulantes devidamente cadastrados dos vendedores irregulares. (Com informações da Agência Brasília)