“Zero preocupação”, diz Queiroga sobre convocação ao Senado
Ministro da Saúde disse que aproveitará a oportunidade para mostrar o que tem feito no enfrentamento da pandemia
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na tarde desta segunda-feira (7/2) que recebeu a convocação ao Senado Federal com tranquilidade. “Zero preocupação”, destacou, em conversa com jornalistas.
A Comissão de Desenvolvimento Humano (CDH) do Senado Federal aprovou, nesta segunda, as convocações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.
Ambos os gestores federais foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o atraso na implementação da vacinação infantil contra Covid-19. O requerimento aprovado pelo colegiado é de autoria do líder da oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
“Recebi [a convocação] com tranquilidade. Já fui ao Congresso várias vezes e será uma oportunidade de mostrar o que temos feito”, pontuou o ministro.
Veja o momento em que a convocação de Marcelo Queiroga foi aprovada:
Agora: Comissão de Direitos Humanos do Senado aprova a convocação de Marcelo Queiroga para explicar atraso no início da vacinação infantil.
“Ações negacionistas por parte desse ministério, tirando a vida de milhares de brasileiros”, disse @randolfeap, autor do requerimento. pic.twitter.com/pDkm0bjZ12
— Metrópoles (@Metropoles) February 7, 2022
D1 para todas as crianças
O titular da Saúde explicou ainda que, até o dia 15 de fevereiro, o órgão distribuirá doses suficientes para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19.
Os imunizantes serão destinados à aplicação da primeira dose (D1). De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta com aproximadamente 20 milhões de crianças nesta faixa etária.
“Nós estamos trabalhando forte para antecipar as dose infantis para que os pais também exerçam o direito de vacinar seus filhos. Até o dia 15 de fevereiro, nós já distribuiremos doses para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos. Vamos continuar trabalhando para apoiar os estados e para que as consequências dessa terceira onda sejam menores possíveis para nossa sociedade”, assinalou o ministro.