{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F21142549%2Flula-roraima2.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F21142549%2Flula-roraima2.jpeg", "width": "960", "height": "679", "caption": "imagem colorida do presidente Lula em Roraima, durante visita a terra yanomami - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/yanomami-governo-nao-atualiza-dados-desde-aumento-de-mortes-em-2023#webpage", "url": "/brasil/yanomami-governo-nao-atualiza-dados-desde-aumento-de-mortes-em-2023", "datePublished": "2024-07-17T02:00:39-03:00", "dateModified": "2024-07-17T09:44:22-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F21142549%2Flula-roraima2.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/galtiery-rodrigues", "name": "Galtiery Rodrigues", "url": "/author/galtiery-rodrigues", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2024-07-17T09:44:22-03:00", "dateModified": "2024-07-17T09:44:22-03:00", "author": { "@id": "/author/galtiery-rodrigues", "name": "Galtiery Rodrigues" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/yanomami-governo-nao-atualiza-dados-desde-aumento-de-mortes-em-2023#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/yanomami-governo-nao-atualiza-dados-desde-aumento-de-mortes-em-2023#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F21142549%2Flula-roraima2.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/yanomami-governo-nao-atualiza-dados-desde-aumento-de-mortes-em-2023#webpage" }, "articleBody": "O governo federal parou de divulgar os dados epidemiológicos da Missão Yanomami, desde que a polêmica sobre o aumento de mortes, registrado em 2023, repercutiu negativamente. O último informe periódico disponível no endereço público, que vinha sendo atualizado até então, é de 22 de fevereiro deste ano, exatamente o mesmo documento que informa o número de óbitos do ano ado. À época, o total de 363 mortes, 6% a mais do que o registrado em 2022 (343 óbitos), ganhou enorme repercussão, visto que se tratava do primeiro ano de trabalho, na região, dos profissionais e da equipe interministerial enviada pelo governo. O Ministério da Saúde alegou que havia um contexto de subnotificação nos anos anteriores e que por isso seria temerário comparar os dados. Desde então, há quase cinco meses, a pasta parou de divulgar os números periodicamente. A Missão Yanomami, que contou com visita in loco do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alguns ministros do governo, teve início em janeiro do ano ado, quando foi declarada a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) e foi instituído o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Yanomami) para acompanhar a situação. 5 imagensFechar modal.1 de 5Lula visitou povo Yanomami em Roraima, em janeiro do ano ado.Ricardo Stuckert/Secom2 de 5Ministros acompanharam visita e constataram cenário semelhante a uma epidemiaRicardo Stuckert/Secom3 de 5Atendimento na terra yanomamiFernando Frazão/Agência Brasil4 de 5Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia GuajajaraCondisi-YY/Divulgação5 de 5Crianças indígenas Yanomami ficaram sem medicamentos para combater vermeFernando Frazão/Agência Brasil Em primeiro momento, os informes sobre a situação epidemiológica dos indígenas foram publicados diariamente. Em seguida, eles aram a ser semanais e, desde setembro do ano ado, vinham sendo publicados mensalmente. Em fevereiro, no entanto, diante do aumento das mortes em 2023, a divulgação no endereço público foi interrompida. Desnutrição severa e doenças A situação de calamidade vivenciada pelos yanomami e a constante ameaça do garimpo ilegal chocaram o país, nos últimos anos, e foram alvo de uma das primeiras missões empreendidas pelo atual governo, após a posse. Neste mês, por exemplo, a Câmara e o Senado aprovaram uma Medida Provisória que destina R$ 1 bilhão para a proteção dos indígenas da região. Leia também Blog do Noblat Prejuízo ao garimpo ilegal em terra Yanomami chega a R$ 110 milhões Blog do Noblat Yanomami: governo fez 226 operações contra garimpo ilegal em junho Brasil Comissão externa da Câmara irá investigar crise na terra Yanomami Blog do Noblat Yanomamis: 260 crianças evoluíram no tratamento nutricional O quadro de emergência e da crescente quantidade de mortes por doenças evitáveis, principalmente entre crianças, ficou constatado após averiguação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Entre 2019 e 2022, foram registrados 538 mortes entre menores de 5 anos no território yanomami. Desse total, 495 (92%), segundo o Ministério da Saúde, poderiam ter sido evitadas, não fosse o contexto de desassistência sanitária. De acordo com o último relatório divulgado pelo governo, só em 2023, foram registrados, entre todas as faixas etárias, 29,9 mil casos de malária, mais de 7,1 mil de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e mais de 26,7 mil de síndrome gripal. A população no território yanomami, até dezembro de 2023, era de 32.052 indígenas. Desse total, mais de 60% tinham menos de 20 anos de idade. Sem a divulgação de dados referentes aos últimos meses, é impossível saber qual é o contexto atual da operação federal na terra indígena. Em resposta ao Metrópoles, o Ministério da Saúde informou que 1.497 profissionais seguem atuando na região, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e nutricionistas, e outros 342 de apoio, como istrativos, pilotos e engenheiros. Sem dados epidemiológicos A reportagem questionou a pasta sobre os dados mais recentes, relacionados ao primeiro semestre deste ano, e a resposta foi a seguinte: “Sobre os dados, após análise dos óbitos Yanomami divulgados pelo Censo 2023, foram identificadas inconformidades em relação aos registros do Siasi, o Sistema de Informações da Atenção à Saúde Indígena da Sesai”. E continuou: “Sesai e IBGE estão produzindo um inquérito demográfico para esclarecer as diferenças entre os dados e uniformizar a metodologia de contagem. O Ministério da Saúde está comprometido em divulgar todos os dados de saúde da população brasileira, incluindo os indígenas, assegurando a precisão das informações após concluir todos os procedimentos necessários”.  O Ministério informou, ainda, que em abril deste ano foi implementado um novo tratamento para controlar a malária vivax entre os indígenas, chamado Tafenoquina, e que ele tem gerado uma maior adesão por parte da comunidade. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "governo federal, Ministério da Saúde, indígenas, Yanomami", "headline": "Yanomami: governo não atualiza dados desde aumento de mortes em 2023", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Yanomami: governo não atualiza dados desde aumento de mortes em 2023 | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Yanomami: governo não atualiza dados desde aumento de mortes em 2023

Divulgação periódica de informes epidemiológicos sobre a situação dos indígenas foi interrompida, após repercussão negativa para o governo

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Ricardo Stuckert/Secom
imagem colorida do presidente Lula em Roraima, durante visita a terra yanomami - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida do presidente Lula em Roraima, durante visita a terra yanomami - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/Secom

O governo federal parou de divulgar os dados epidemiológicos da Missão Yanomami, desde que a polêmica sobre o aumento de mortes, registrado em 2023, repercutiu negativamente. O último informe periódico disponível no endereço público, que vinha sendo atualizado até então, é de 22 de fevereiro deste ano, exatamente o mesmo documento que informa o número de óbitos do ano ado.

À época, o total de 363 mortes, 6% a mais do que o registrado em 2022 (343 óbitos), ganhou enorme repercussão, visto que se tratava do primeiro ano de trabalho, na região, dos profissionais e da equipe interministerial enviada pelo governo. O Ministério da Saúde alegou que havia um contexto de subnotificação nos anos anteriores e que por isso seria temerário comparar os dados. Desde então, há quase cinco meses, a pasta parou de divulgar os números periodicamente.

A Missão Yanomami, que contou com visita in loco do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alguns ministros do governo, teve início em janeiro do ano ado, quando foi declarada a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) e foi instituído o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Yanomami) para acompanhar a situação.

5 imagens
Ministros acompanharam visita e constataram cenário semelhante a uma epidemia
Atendimento na terra yanomami
Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara
Crianças indígenas Yanomami ficaram sem medicamentos para combater verme
1 de 5

Lula visitou povo Yanomami em Roraima, em janeiro do ano ado.

Ricardo Stuckert/Secom
2 de 5

Ministros acompanharam visita e constataram cenário semelhante a uma epidemia

Ricardo Stuckert/Secom
3 de 5

Atendimento na terra yanomami

Fernando Frazão/Agência Brasil
4 de 5

Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara

Condisi-YY/Divulgação
5 de 5

Crianças indígenas Yanomami ficaram sem medicamentos para combater verme

Fernando Frazão/Agência Brasil

Em primeiro momento, os informes sobre a situação epidemiológica dos indígenas foram publicados diariamente. Em seguida, eles aram a ser semanais e, desde setembro do ano ado, vinham sendo publicados mensalmente. Em fevereiro, no entanto, diante do aumento das mortes em 2023, a divulgação no endereço público foi interrompida.

Desnutrição severa e doenças

A situação de calamidade vivenciada pelos yanomami e a constante ameaça do garimpo ilegal chocaram o país, nos últimos anos, e foram alvo de uma das primeiras missões empreendidas pelo atual governo, após a posse. Neste mês, por exemplo, a Câmara e o Senado aprovaram uma Medida Provisória que destina R$ 1 bilhão para a proteção dos indígenas da região.

O quadro de emergência e da crescente quantidade de mortes por doenças evitáveis, principalmente entre crianças, ficou constatado após averiguação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Entre 2019 e 2022, foram registrados 538 mortes entre menores de 5 anos no território yanomami. Desse total, 495 (92%), segundo o Ministério da Saúde, poderiam ter sido evitadas, não fosse o contexto de desassistência sanitária.

De acordo com o último relatório divulgado pelo governo, só em 2023, foram registrados, entre todas as faixas etárias, 29,9 mil casos de malária, mais de 7,1 mil de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e mais de 26,7 mil de síndrome gripal. A população no território yanomami, até dezembro de 2023, era de 32.052 indígenas. Desse total, mais de 60% tinham menos de 20 anos de idade.

Sem a divulgação de dados referentes aos últimos meses, é impossível saber qual é o contexto atual da operação federal na terra indígena. Em resposta ao Metrópoles, o Ministério da Saúde informou que 1.497 profissionais seguem atuando na região, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e nutricionistas, e outros 342 de apoio, como istrativos, pilotos e engenheiros.

Sem dados epidemiológicos

A reportagem questionou a pasta sobre os dados mais recentes, relacionados ao primeiro semestre deste ano, e a resposta foi a seguinte:

“Sobre os dados, após análise dos óbitos Yanomami divulgados pelo Censo 2023, foram identificadas inconformidades em relação aos registros do Siasi, o Sistema de Informações da Atenção à Saúde Indígena da Sesai”. E continuou: “Sesai e IBGE estão produzindo um inquérito demográfico para esclarecer as diferenças entre os dados e uniformizar a metodologia de contagem. O Ministério da Saúde está comprometido em divulgar todos os dados de saúde da população brasileira, incluindo os indígenas, assegurando a precisão das informações após concluir todos os procedimentos necessários”. 

O Ministério informou, ainda, que em abril deste ano foi implementado um novo tratamento para controlar a malária vivax entre os indígenas, chamado Tafenoquina, e que ele tem gerado uma maior adesão por parte da comunidade.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?