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A barragem de uma usina hidrelétrica se rompeu em uma fazenda, em Lucas do Rio Verde (MT), nesta semana. De acordo com a Polícia Civil, a usina foi instalada por produtores rurais da Associação dos Produtores Rurais do Vale do Cedro (Aprovale) e operava ilegalmente na região.
Vídeos e fotos feitos por drone, e cedidos pela Polícia Civil, mostram a destruição provocada pelo rompimento.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que identificou o rompimento entre segunda-feira (6/2) e terça-feira (7/2), por imagens de satélite. Segundo a pasta, pela localização e por ser uma usina de pequeno porte, não apresenta riscos à população.
Atualização: Apesar Polícia Civil ter informado inicialmente que a barragem seria ilegal, a Associação dos Produtores Rurais do Vale do Rio Cedro (Aprovale) apresentou despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), licença de operação emitida e o resto da documentação necessária para seu funcionamento, demonstrando a regularidade da estrutura; a informação também foi confirmada pelo governo do estado.
Leia a nota de esclarecimento enviada pela Aprovale:
Aprovale informou que por intermédio de seus advogados, vem prestar esclarecimentos sobre a notícia veiculada nesta sexta-feira (10) quanto ao rompimento da barragem. Isso porque, constam na notícia informações inverídicas de que a barragem e a usina teriam sido implantadas de forma ilegal.
Entretanto, o empreendimento não possui qualquer ilegalidade, conforme constam nos documentos, que comprovam a sua regularidade. Aliás, a usina da Aprovale foi implantada no início dos anos 90, com alvará de funcionamento expedido em 1992 constando, inclusive, no plano diretor da cidade de Lucas do Rio Verde que foi atualizado no ano de 2007.
O que ocorreu, foi somente o seu rompimento devido ao excesso de chuva na região entre os dias 5 e 6 de fevereiro, sendo que já foram providenciados os devidos reparos necessários. Embora a Aprovale tenha recebido a visita da Polícia Civil nessa quinta-feira (9), a partir de uma denúncia falsa de que o empreendimento estaria irregular, todos os esclarecimentos foram prestados para autoridade policial.
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